As três semanas seguintes passaram à um piscar de olhos. A cicatriz da cirurgia cicatrizou por completo e uns cinco dias atrás tive que ir tirar os pontos e fazer um exame de rotina só pra ter certeza absoluta de que tudo saiu como esperado. A resposta em é SIM.
Depois dos dois dias que passei no hospital, Philip me levou para sua casa com o maior cuidado do mundo (sério, aposto que demorou umas três horas para chegarmos na casa, ele ia à trinta quilometros por hora e demorava ums cinco minutos para passar numa lombada), se antes, depois que eu acordei do coma ele me tratava como se eu fosse quebrar à qualquer momento, depois da cirurgia ele me tratava como.se eu fosse desintegrar e virar pó com um simples movimento brusco. Até ele ter certeza de que havia cicatrizado por completo, eu tinha praticamente banhos de gato (ainda bem que isso acabou).
Ao longo desse tempo eu recebi visitas constantes dos meus pais, de Jessie e até algumas visitas de Diego e Tommy, do qual ainda não faço ideia de como descobriram sobre a minha cirurgia.
Ainda não consigo caminhar ou até me levantar da cadeira de rodas sozinho, mas já consigo mexer os dedos dos pés (juro que ao ver meus dedos se mexendo por conta própria, uma felicidade tão avassaladora passou pelo meu corpo que eu passei os minutos seguintes gargalhando sem parar) o que foi um grande avanço.
Agora, estou vestindo apenas uma sunga preta flutuando na água da piscina, enquanto os braços de Philip me seguram por baixo como se tivesse em seus braços, mas a densidade da água faz todo o trabalho e se encarrega do meu peso.
- natação é uma das melhores fisioterapias.- ele explica, enquanto anda pela parte rasa da piscina comigo em seus braços. Faço que sim levemente com a cabeça, embora eu não esteja nadando, e sim simplesmente boiando por aí.
Ele também está vestindo apenas uma sunga, só que a sua é azul escuro. Consigo ver o seu corpo completo através da água trasparente. Levo a mão até o seu peito e acaricio a pele macia sobre os músculos duros. Philip solta um gemido baixinho, antes de falar:
- você está provocando. Seu safado.- ele acusa, embora haja um sorriso torto na sua boca. Baixo um pouco mais a mão e acaricio seu membro duro.
- você pode me culpar? Eu gosto de tocar em você.- digo calmamente, enfiando a mão dentro sua cueca. Meu namorado solta um gemido alto, então abaixa a cabeça e me beija com força. Fecho os olhos e apenas sinto seus lábios maciços contra os meus, consigo sentir as gotas de água que pingam do seu cabelo e caem no meu rosto, decendo pelas minhas bochechas até encontrar a água da piscina. Ele explora minha boca com sua língua quente e molhada, fazendo ondas de prazer pecorrem pelo meu corpo todo (incluindo as pernas, up!). Philip tem gosto e refrigerante de laranja e bolo de chocolate, o que faz eu meio que tentar buscar o gosto bom em sua boco, batalhando para envolver sua língua com a minha.
- você está me deixando louco!- ele acusa assim que nós separamos nossas bocas. Lanço-lhe um pequeno sorriso safado antes de virar minha cabeça de lado e abocanhar o seu mamilo que estava à centímetros do meu rosto. Meu namorado me aperta contra ele e geme mais uma vez, me incitando à continuar a passar a língua por toda aquela região sensível.
- n-não me provoque Alex! Se não eu não vou conseguir me controlar!!- ele exclama, antes de enterrar a cabeça na região sensível entre meu pescoço e meu ombro, mordendo a minha pele.
-e quem disse que eu quero que você se controle??- sussurro no seu ouvido, enquanto enfio a mão dentro da sua sunga e começo à acaricia-lo novamente.
- okay, mas depois de te pegar de jeito, lembre-se que foi você quem pediu.- ele avisa enquanto caminha para fora da piscina. Solto uma gargalhada enquanto ele sobe as escadas, porque é exatamente isso que eu quero, que ele me pegue de jeito.
(****)
Depois de duas horas, nós estamos jogados numa daquelas cadeiras/camas confortáveis ao lado da piscina, apenas absorvendo o sol e acalmando nossas respirações rápidas e cansadas. Philip está deitado e eu estou deitado sobre ele, com a cabeça descansado em seu peitoral molhado de suor.
- foi maravilhoso.- digo por fim, levantando a cabeça para encarar seus olhos verdes límpidos e brilhantes.
- digo o mesmo para você.- ele sussurra de volta, apertando minhas nádegas sob a cueca boxer que ele colocou em mim depois que terminamos, com medo de que alguém passasse pelo portão à qualquer momento e nos pegasse no ato.
Deixo minha cabeça cair de volta em seu peitoral duro, usando-o como um travesseiro emprovisado.
- acho que quero fazer uma tatuagem.- digo alguns minutos depois. Não olho para cima para encara-lo, apenas fecho os olhos e sinto o cheiro da sua pele entrar pelas minhas narinas.
- sério? Como você quer a sua tatuagem??- ele pergunta, traçando uma das cicatrizes das minhas costas com os dedos (sei disso mesmo sem olhar porque meio que decorei onde cada uma delas fica).
- eu quero atrás da orelha como a sua, com "Alex" entrelaçados de arasbescos e com estrelas em volta.- explico, decidindo olhar para ele, tentando detectar a sua reação.
- eu já disse que te amo??- ele solta do nada, me encarando com aqueles olhos magníficos. Solto uma risada alta.
- sim. Você fala isso diariamente.- respondo convencido.
- sério? Pois vou dizer novamente várias vezes ainda: EU TE AMO ALEXANDER FOSTER!!- grita ele, sem se importar se a vizinhança vai escutar ou não.
😛😇
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Quando Tudo Desaba [COMPLETO]
De TodoAlex achava que sua vida era praticamente perfeita. Mesmo com os pais ainda não aceitando a sua orientação sexual, ele tem um namorado legal que o ama (ou pelo menos, acha que ama) e amigos ótimos. Mas ao ver duas pessoas em que ele confiava ple...