Capítulo Quatro

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     Você me trás uma sensação que eu nunca sentir antes

 
     Digitei o número do Will várias vezes e apaguei. Talvez eu devesse cancelar esse encontro, mas ele tinha me testado. Eu deveria dar o troco. Envolvi os meus ombros com um cobertor estampado de bolinhas. No dia seguinte passei na Embellezze.

    — Ele te chamou para sair? — Mak perguntou eufórica. — O que houve com o " Eu não preciso de um namorado " ?

    — Ele não é o meu namorado.

    — Ainda. — Mak complementou. — Você parece uma criatura virgem.

    Mak era um pouco tagarela, ainda mais quando se tratava da vida amorosa. Apreciei suas unhas bem feitas pintando as minhas.

    — Você é má.

    — Eu sei. — Ela riu. — Me diz, você vai sair com ele?

   Ainda não tinha uma resposta clara em mente.

   — Você sairia? — Perguntei.

   — Claro que sim. Estamos falando do 
William Brasart. — Mak falou com um brilho nos olhos. Se eu tivesse a chance de sair com ele, iria sem os menores dos problemas. — Você deveria sair com ele. Não se prive de ser feliz.

    Não se prive de ser feliz.
    Felicidade. Qual foi a última vez que eu fui feliz sem temer as consequências. Câncer é uma droga.

    — Liga para ele.

   Mak sugeriu me entregando o celular.

    — Eu não sei.

   Continuei com receio. No começo eu falei que ele havia me convencido para ele me deixar em paz. Mak levantou um pouco a cadeira que eu estava e tirou um dos meus pés da bacia com água morna.

    — Manoella está de volta.

   O assunto sobre o Will estava me deixando desconfortável, então discretamente mudei de assunto. Ela jogou seus cachos vermelhos para trás.

    — Ela veio para reconquistar o seu irmão.

    —  Ele não vai aceitar.

    — Já se passaram dois anos. Thomas deveria ser maduro em relação ao término. — Mak pronunciou.

    — E a Manoella deveria deixá-lo em paz.

   Mak #teamManoella
   Taylor #teamThomas
   Thomas e Manoella #teamtreta

    — Sei que quer protegê-lo, mas, poderia deixar que eles se resolvessem?

    — Está me chamando de inteometida indiretamente? — Questione. Mak concordou com os olhos. — Não sou intrometida.

    — Taylor você é a cópia fiel da sua mãe.
 
    — Isso é um elogio. — Respondi.

    Minha mãe Tishina Baker foi abençoada pela santa Beyoncé.
    Com a manicure e a pedicure feitas andei pela Times Square. Queria comprar roupas novas.
   
    Oi.
    Sou eu Taylor. Nosso encontro ainda está de pé?

    Desliguei o celular rapidamente e o enfiei na bolsa.

    — Teria algo casual elegante que combine comigo? —  Perguntei.

    — Um evento importante?

    — Não diria importante. É apenas um encontro.

    Madame Biju sorriu.
    Ela me levou ao segundo andar. Havia um playground de roupas. 

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