Capítulo Quatorze

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            O sofrimento é inevitável

   MORTE. De acordo com o personagem fictício Imhotep de " A Múmia " a morte é apenas o princípio.
   Afinal, princípio do que exatamente? Quando você morre, você morre. Ninguém tem uma resposta sobre a morte e o que acontece depois dela. Fiquei deprimida e com a mesma sensação de buraco no peito novamente. Will tentava me manter  distraída, mas meus pensamentos estavam concentrados na nossa conversa na clínica.
   Chegamos na casa dos meus pais. A famosa casa Baker.
   Fica em West Hollywood, Los Angeles. 
   O porteiro abriu o portão para que entrássemos. Will estacionou o carro na entrada, um dos motoristas abriu a porta do carro para mim.

  — Bem vinda senhorita.

  Sorri. Will saiu do carro e o entregou as chaves.

  — É fantástico. — Will disse.

  — Acredito que não seja nada comparada com a mansão Brasart. — Falei.

  Na entrada da casa tínhamos um chafariz com uma escultura de um anjo. Em volta havia o gramado com árvores e um jardim de rosas com muitas luminárias.
  Nossa casa era bem grande, por fora era pintada de branco e preenchida por várias janelas. Alguns degraus foram feitos com cerâmica levando em direção a porta principal.
   Will e eu entramos. Cecília uma das empregadas nos recebeu.

   — Onde estão meus pais?

   — A senhora Tina está na biblioteca junto a senhora Jay. O senhor Peter está na sala de jogos com o Thomas. — Ela sorriu. — Posso pegar os casacos?

   Concordei.
 
   — Baker estou tenso. — Will disse.

   Levantei os olhos.

   — Por que?

   — Eu vou conhecer o seu pai.

  Will respondeu baixo, Cecília ao escutar deu uma risadinha e saiu. Segurei a mão dele e falei:

   — Não precisa ficar nervoso.

   — No caminho para cá o seu irmão disse que o seu pai é um pesadelo para todos os futuros genros que ele tiver. Fiquei apavorado.

   Dei uma risada.

   — Thomas conversou fiado.

   Sorri.
   Segurei suas mãos e o levei até a sala de jogos.
   Thomas e o papai estavam apostando no jogo de bilhar.

  — Aposto o dobro.

   Entrei animada. A sala de jogos era decorada com cores vibrantes, era quase um mini cassino. Papai colocou o taco na mesa e andou até mim com um sorriso largo no rosto.

   — Meu amor!

   — Papai. — O abracei.

  Ele suspirou como se estivesse aliviado.

  — Senti sua falta.

  Falei.
  Ele me apertou e respondeu:

  — Eu também senti muito a sua falta. — Papai disse dando um aperto de leve na minha bochecha. — Como se sente?

  — Foi apenas estresse.

  Suspirei e dei uns passos para trás.

  — Pai quero te apresentar ao meu namorado traço noivo. — Falei. — Esse é o William Brasart ele é médico.

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