Capítulo Nove

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            Uma música incompleta

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            Uma música incompleta

    Pela primeira vez William Brasart e eu dividimos a mesma cama. Apesar do sono não conseguimos dormir.
    De manhã doutora Vanessa fez uma nova avaliação. Teria que comprar novas vitaminas e se eu tivesse uma gripe leve ou um arranhão voltaria para o hospital.

    — Liberdade! — Exclamei eufórica

    Pulei no degrau da escada.
  
    — Essa é a primeira vez que te vejo tão animada.

    — Ah! Eu poderia até cantar sobre como o sol está brilhante.

   É animador sair de um lugar que te faz se sentir triste. Will estava andando devagar e usando boné é óculos escuros.

    — Por que está parecendo um agente fantasma? As pessoas vão achar que é o meu segurança e não meu namorado. — Reclamei.

    — Eu sempre me visto assim quando estou saindo do hospital. — Will estava com os ombros caídos e bocejando.

    — Se anime. — Pedi. — O dia está tão bonito.

    — Por que só eu pareço está exausto?

    — Eu estou ótima. 

    O puxei pelo braço.
    Eu estava o caco. Depois de passar a noite pensando no que aconteceu no terraço e em como o Will se sentiu pela morte daquela criança, fingir está bem era a melhor decisão.
    
    Ainda choro toda noite antes de dormir
   Está difícil sem você
   Queria que estivesse aqui
   Meu irmão está cansado de ouvir o quanto sinto a sua falta,
   Cansada, eu tento imaginar como tudo terminou assim
    Você me deixou em pedaços
    É difícil respirar
    Exausta, arrastada por essa dor
    Ainda não consigo superar o nosso fim
    Se você me perguntar,
    Juro que não saberei como responder
   
    O seu sorriso continou no meu coração
    E sentir suas lágrimas o tocando
    Por aquele momento
    Eu entendi que você
    Nunca será meu
    Dissemos que estaríamos sempre juntos
    Mas estamos longe um do outro
    Antes eu sentia tudo
    Agora os meus sentimentos estão confusos
     Não consigo compreender se eu te amo ou te odeio por isso
     Para mim você sempre será uma música incompleta
   
  
     Soltei as cordas do violão. Por que parecia que eu estava me preparando para um término? Ridículo. Abri a geladeira tirando de lá de dentro um vidro de leite. O virei em uma caneca de porcelana. Foi um presente que ganhei de uma fã. Subi em uma cadeira para alcançar o pote de biscoitos. Mesmo em cima da cadeira não conseguir alcançar os biscoitos, desistir após minha tentativa fracassada.
    Will entrou na cozinha e perguntou o que eu estava fazendo. Apontei para o pote de biscoitos na última prateleira do armário.
    Quando ele esticou o braço e com facilidade conseguiu tirar o pote me sentir um pouco mal. Will estava usando uma calça moletom cinza e uma blusa branca.
    Ele me entregou o pote e sorriu.

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