Chapter 6

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   *Tawan POV*
Eu tenho que falar pro Gun sair daqui antes que seja tarde demais.
Achei que estava longe. Será que ele voltou permanentemente? Será que ele vai me reconhecer?
Espero que não, se isso acontecer e ele contar ao Arm o que fizemos com ele estou muito ferrado.
Enquanto Arm falava com os dois garotos que chegaram eu tentava mandar uma mensagem para Gun.

Não consegui mandar mais nada pois Arm decidiu que era hora de me apresentar aos seus amigos

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Não consegui mandar mais nada pois Arm decidiu que era hora de me apresentar aos seus amigos.
Meu senhor, me ajude, que esse cara não me reconheça.
- Off, Oab, quero que conheçam Tawan.
- Boa noite – Só isso sai da minha boca, pois minha mente está concentrada orando para que ele não me reconheça.
Já fazem três anos desde o ocorrido no bar, desde esse dia nunca mais o vimos, mas ele passou 1 ano mandando ameaças por cartas. Junto das cartas havia pedaços de animais e os instrumentos usados para matar o mesmo. Gun não tinha medo de que Oab fosse fazer algo com ele, o achava fraco demais. Mas eu tinha medo, muito medo.
Gun só percebeu no que estava se metendo quando teve a casa invadida enquanto viajava. Não lhe roubaram nada, mas tinha sangue por todos os cômodos. E no seu quarto havia um coelho morto, cada parte dele estava espalhada por um canto.
Depois disso ele se mudou para um apartamento na frente do meu. Ele não queria, mas eu o obriguei.
Mandamos uns caras atrás de Oab depois disso e descobrimos que ele havia se mudado, para longe.
- Tawan, esses são Off e Oab. Off é meu amigo desde a faculdade e é o dono dessa livraria e este é Oab, irmão de um amigo nosso. Ele pediu que trouxéssemos Oab pois queria ficar sozinho com a namorada em casa.
- Ou seja, ele vai transar a noite toda e deixou 2 amigos de babá pra ter certeza que não vou atrapalhar sua noite. – Disse Oab rindo – Hm, eu acho que te conheço de algum lugar, já nos vimos antes?
P U T A
M E R D A
E agora? Digo que sim ou que não? OBVIAMENTE QUE NÃO NÉ TAWAN, deixa de ser burro.
- Acho que não, não me lembro do seu rosto em lugar nenhum. Podemos só ter cruzado na rua e você se lembrou ou algo do tipo.
Ok, acho que me sai bem. Acho que ele acreditou no que disse.
- Hm, pode ser. Enfim, prazer.
Depois disso Arm me levou para uma sala e depois de um tempo, fomos para nosso encontro. Foi tudo tão bom que até tinha me esquecido do ocorrido.

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The Real MeOnde histórias criam vida. Descubra agora