Chapter 1

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Terça, 31 de Dezembro

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Terça, 31 de Dezembro. 2 meses antes
Não acredito que estou realmente fazendo isso, sei que tenho que manter minha reputação, mas fazer isso é o cúmulo quero ir embora. Agora. Quando Tawan, meu sócio, me chamou para passar o ano novo com ele não imaginei que seria dessa forma, achei que iriamos fazer como todos os outros anos: beber em nossas próprias casas e quando o relógio batesse 00h ligaríamos um para o outro para desejar o famoso ‘Feliz Ano Novo’. Não sei o que deu nele pra aparecer na minha porta às 22hrs dizendo que queria fazer diferente esse ano.
Minha história com Tawan é basicamente a seguinte: nossas mães estudaram juntas na escola e universidade e não se desgrudam, uma foi madrinha do casamento da outra e engravidaram quase na mesma época, sou apenas 3 meses mais velho que ele. Ele é a única pessoa que tenho uma relação afetuosa, não tenho esse tipo de relação nem mesmo com minha família. Eu e ele fomos para a mesma escola e universidade assim como nossas mães, mas diferente delas vivemos sem grude. Além de um grande amigo é meu sócio, somos donos de uma empresa de advocacia, na verdade sou mais dono do que ele pois grande parte do dinheiro e ideias de design vieram de mim. Me considero dono de 80% da empresa, e digo isso sendo bem modesto. Apesar dos nossos 24 anos juntos, não somos muito íntimos quando o assunto é sentimentos, mas pelo menos ele pode ter certeza de que com ele eu sempre fui verdadeiro. Só com ele.
Tay, como todos o chamam, tem 1,78m de pura elegância e beleza. Ele é o tipo de advogado que não aceita ficar sem respostas, tem seus métodos para descobrir o que está acontecendo quando sente que seu cliente está escondendo algo. É um dos melhores advogados criminais que conheço, e graças a sua boa eficiência ele recebe mimos de todas as pessoas, os presentes vão de bolos inteiros à ternos. No trabalho ele é uma pessoa extremamente calculista, mas em casa... ah... em casa... em casa ele é um completo bebezão, sua mãe o criou sendo extremamente protetora. Até hoje não entendo como ele consegue pensar tão bem no trabalho, mas em casa parece não ter cérebro. Mas chega de falar dele, vamos falar sobre a furada que ele me meteu.
Às 22h Tay entra em meu apartamento usando a chave que lhe dei e me assusta ao falar:
- Se arruma, esse ano vamos passar o ano novo fora de casa.
Ele só pode estar brincando comigo.
- Muito obrigada, mas recuso seu convite.
- Isso não foi um convite, eu estou afirmando que você vai passar o ano novo comigo fora de casa.
- Tawan, eu espero mesmo que dentro de 5 minutos você pare de brincar, coloque seu pijama, traga o vinho e venha assistir televisão comigo.
Assim que terminei de falar ele me deu um tapa no pescoço, me levantou e mandou trocar de roupa.
- Anda que estão esperando a gente, esteja pronto em 10 minutos.
Depois de ver a determinação no olhar dele desisto de argumentar e vou me trocar. Pelo visto, minha noite será longa e nada agradável.

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