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Na baladinha

Luzes de pista. Jungkook observa as pessoas dançando. Repara em como os homens estão soltos, sexys, atraentes. Aconteceu muita coisa enquanto ele estava casado. Tem muita música nova, muita dança nova, muito drink novo e muita da velha adrenalina e sedução no ar. Ou será que, depois de anos casado, todo homem numa pista de dança fica muito atraente?
Kim Taehyung aparece na frente dele no mesmo instante em que entra uma música que faz os dois se lembrarem dos velhos tempos. Kim começa a dançar na frente do ex-marido. Ele, aos poucos, também dança. Ficam sensualmente se provocando. Abraçam-se e se soltam, até se beijarem ardentemente. Vão se beijando até um canto. Kim abre as pernas. Ele se encaixa.

- Não. Por favor... Eu não consigo. - Kim diz e o empurra.

- O W está aqui?

- Desculpa, eu não consigo. Sou muito fiel, você sabe.

- Você é meu homem.

- Ex-marido. Tenho outro agora.

Jungkook o segura: - Vem.

- Não estraga tudo...

- Você que estragou tudo! - diz Jungkook, furioso.
Ele sai. E não olha para trás.

No bar

Nam escutara boquiaberto o que o amigo contou. Acaba pedindo também outra bebida. Divaga, então: - Você teve uma recaída, ele também, mas algo impediu, a culpa a desgraçada da culpa que molda nossa rotina, sempre ela, como uma barreira para que o amor recomece, reestabeleça, encontre a redenção... Preciso anotar isso.

Começa a escrever no guardanapo o que acabou de dizer.
Jungkook comenta com o amigo: - Tem um detalhe. Ele me beija e suspira, sabe, com tesão. Ele não suspirava antes. Isso me confunde. Ele tem um novo tipo de tesão por mim.

- Tesão da traição. Sei como é.

- Não superei porra nenhuma. Sou ainda vibrado nele pronto o que eu faço? Será que eu ligo convido para sair? - desabafa Jeon.

- Vai fundo.

- Já pensou nas implicações? E não seria um encontro qualquer. Teria um milhão de fantasmas conosco.

- Seria uma suruba. - ri alto Kim e abre os abraços feliz.

Não percebe que Hoseok voltou. Que se senta e emenda: - Suruba? Vocês só falam em sacanagem? Cadê o meu homem?

Namjoon pega enfim as bebidas que chegam: - Pagando um boquete no banheiro.

Hoseok comenta: - Alguém tem que pegar alguma coisa... Tá bom isso aqui. Então, e essa suruba?

Na boate de garotos de programa

Dias depois.

Os três amigos estão no canto, tímidos e intimidados. Estão cercados por inúmeros garotos de programa, clientes bêbados, cafetões, tipos estranhos, tipos incomuns, tipos perigosos.
A música está Alta. Não clássico dos anos 1980 ou 1900, mas a detestado música eletrônica típica de boate de garoto de programa. As luzes piscam demais. A bebida é mais paraguaia do que a harpa. A ressaca será daquelas.
Estão na mesma posição em que ficaram na festa de 20 anos de formatura. Tem copos nas mãos. Bebem. Jung, que os levou para a boate, tenta animá-los: - Não é uma delícia? Todos olham, piscam, rondam. São nossos predadores.

E aí, comeu? [jjk+pjm] Onde histórias criam vida. Descubra agora