20 minutos, capítulo 3;

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NOTAS:

Demorei uma eternidade, de novo, eu sei... Infelizmente não posso prometer não fazer de novo, mas vou tentar ser mais rápida da próxima, me desculpem (Alguém ainda lê?, porque carnificina completou 1k de leituras e eu sou a pessoa mais feliz do mundo por isso <3, muito obrigada!) T.T Hoje prometo não falar demais aqui. Só quero deixar claro algumas coisinhas que podem soar confusas no decorrer do capítulo. A primeira delas é o tempo da narrativa. Eu não coloquei marca de hora em nenhum capítulo, porque eu meio que pretendia só usá-la nesse, assim aumentaria a tensão de uma cena, então meio que deu pra notar também que a narração do Jeongguk e do Jimin não estava acontecendo simultaneamente antes. Agora tá kkkk. Sobre a cicatriz, eu não falei sobre ela antes porque queria que o Jeongguk contasse um pouco mais dela quando fosse pertinente. Sim, deu ruim e vai ficar pior kkkkk. Agora não mais sobre o capítulo 3 em si: eu ando tentando escrever um pouco por dia, de um jeito não cansativo e sinto que aos poucos estou voltando a ter gosto por isso, mas infelizmente esse ritmo não me permite entregar capítulos grandes como eu sei que a maioria que lê adora </3 por isso peço um pouco de paciência, porque aos poucos vou tentar aumentar a quantidade de palavras! Fora isso, eu queria dizer que escrever as cenas do Jimin foi um completo desespero e que ele me deixa doida de nervoso AAAA, É MUITO DIFÍCIL DE ESCREVER! Pronto, me expressei kkk. Eu não tive tempo de revisar direito o capítulo, mas tentei não deixar nada grotesco demais passar kkkk, me desculpem qualquer coisa. BOA LEITURA, espero que gostem! 

Seu coração tomado de estilhaços e pedaços rompidos podia fazer mais do que apenas reproduzir em batimentos aquela sinfonia triste de solidão.

O vento balançou não só os cabelos, mas também os cílios finos e longos de Jimin.

Ele estava sozinho, já fora do carro, vendo Yoongi desaparecer lentamente no horizonte.

O amargor debaixo de sua língua era imperceptível, mas presente e incômodo.

Se Jimin conseguisse colocar em palavras, elas provavelmente girariam em torno de perigo iminente, como se, sentado em sua cadeira, seguro e com vários planos debaixo do tapete, ele pudesse sentir a morte, presa feito uma mancha de sangue seco em carpete branco, escura e visível até para um cego. Ela caminharia lenta e meticulosamente até a borda de seus pés e recuaria alguns segundos, dando o tempo de contemplação necessário para que todos os seus medos mais profundos se tornassem reais.

Dessa forma, morrer seria pior do que continuar vivo.

O ar gelado noturno proporcionou o alívio necessário que Jimin precisava para se mexer.

Muito poderia ter sido dito, principalmente levando em conta o seu lado perfeccionista e teatral, no entanto, mesmo com poucas instruções, Yoongi era bom o bastante para não precisar de nada além para cumprir ordens. Por essa razão, com um aceno pequeno de confiança, Jimin se virou para o Névoa Vermelha.

Dong-sun, uma das poucas cabeças por trás dos negócios adjacentes e velados da corporação, abriu a porta para que Jimin entrasse; era um espaço simples, discreto e de madeira preparada para aguentar fogo e invasões parcialmente sérias, mas nada que superestimasse demais a burrice de qualquer um que tentasse invadir uma propriedade dentro da jurisdição rigorosa dos Park.

Dong-sun continuou receoso e de feição baixa quando Jimin atravessou o perímetro curto até estar dentro do hall e aceitou pendurar o casaco no dorso de um incrustamento de cobra logo no começo da primeira parede lateral. Aquilo era uma espécie de homenagem para sua família e também uma tradição quase religiosa. Uma vaga lembrança passou por sua cabeça, onde seu pai, bem mais novo do que quando morreu, passava as mãos sobre o lombo da serpente de dois chifres e fazia uma reverência respeitosa. Ainda hoje, adulto, Jimin o considerava patético. À vista disso, a única expressão que pôde fazer diante dela era de desinteresse.

Carnificina | jikook.Onde histórias criam vida. Descubra agora