Capítulo 85

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Hospital Central:

Sala da Direção:


Will - O senhor mandou me chamar?      [Me sento]

Diretor - Sim William, quero lhe dizer algo que vai te interessar muito.

Will - Do que se trata?

Diretor - Quase agora eu recebi um telefonema do diretor de um dos maiores e melhores hospitais de Nova York, ele esteve acompanhando o seu trabalho aqui no nosso hospital e ficou bastante satisfeito, tanto que lhe ofereceu uma oferta de trabalho lá no Estados Unidos, o que vc acha?      [Ele se surpreende]

Will - Uau eu estou muito surpreso e feliz tb, mas é uma decisão um pouco complicada.

Diretor - Eu te entendo por causa da sua família não é mesmo?  mas eu quero que vc pense com carinho pq é uma grande oportunidade para vc, francamente se fosse eu não perderia essa grande oportunidade.     [Ele fica pensativo]

     [Ele fica pensativo]

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Asilo:

Recepção:


May - Eu sou fisioterapeuta e fui autorizada pela senhora Vitória filha do senhor Antônio que está internado aqui para o visitar.  

Xx - A senhora Vitória não nos comunicou que viria aqui doutora ver o paciente.      [Desconfio]      Eu lamento muito mas não posso deixa-la entrar.

Maria - Pois eu quero ver se vcs vão continuar negando quando eu ligar pra polícia e dizer que estão mantendo um senhor aqui preso por ordens da própria filha.    [Entro e ela me olha surpresa]

Xx - Não sabemos do que estão falando.     [Fico nervosa]

May - Você acabou de confirmar as minhas suspeitas, de que o meu avô está aqui internado pela minha mãe, eu exijo que permitam a minha entrada.

Xx - Eu não disse nada que ele esteja aqui, não sei do que estão se referindo por favor se retirem.

Maria - Eu sou uma das filhas desse senhor, e quando vc disse que a senhora Vitória não havia comunicado a visita da minha sobrinha confirmou nossas suspeitas de que ele está aqui.    [Ela engole seco]

May - É melhor nos deixar entrar pq do contrário terei que ligar pro meu advogado pra tomarmos as providências necessárias, vcs escolhem.

Xx - Está bem, me acompanhem.      [Saímos juntas]      Por favor não demorem muito.      [Elas entram]

Maria - Meu Deus eu não acredito.      [Coloco as mãos na boca]      Papai.      [Me aproximo e o abraço]

Antônio - Filha!  é vc mesma Maria?    [Enxugo suas lágrimas]

Maria - Sim sou eu pai, o senhor está vivo.     [Acaricio o rosto dele]

Antônio - Foi a Vitória, ela me internou aqui e me fez assinar vários papéis passando minhas propriedades pro nome dela.  

Maria - Como ela pôde fazer isso?     [Fico indignada]

Antônio - E essa moça?  quem é?     [Ela sorri]

May - Eu sou a sua neta, a Maite.     [Me aproximo]

Antônio - Você é a filha da Vitória não é mesmo?    [Ela abaixa a cabeça]

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Antônio - Você é a filha da Vitória não é mesmo?    [Ela abaixa a cabeça]

May - Sim vovô, mas não se preocupe pq não sou como ela.

Maria - É verdade pai, aliás foi a May quem descobriu que vc estava aqui.

Antônio - Eu não sei se posso confiar em vc, é filha daquela mulher.    [Elas se olham]

Talvez AmanhãOnde histórias criam vida. Descubra agora