Pennywise, um conto de Derry

Psycho

Pov's Phoebe

Quando eu acordei, Pennywise não estava mais perto de mim. Olhei ao redor e me senti estranha. Eu não sentia a sensação de que ele estava me observando, e isso era um pouco estranho, já que havia me acostumado com o palhaço sempre me olhando, mesmo sem eu poder vê-lo. Suspirei pesado e ao tentar me levantar senti uma dor forte sobre meu quadril. Ao dirigir meu olhar para onde vinha a dor, me assustei vendo que havia marcas roxas no lugar. Me levantei vendo que eu estava totalmente nua, e caminhei até o grande espelho que havia no meu quarto. Ao olhar meu corpo precisei respirar fundo. Ele estava cheio de marcas vermelhas e violetas, roxas e algumas amareladas sobre meus ombros, mordidas em minha clavícula, além de marcas de arranhões vermelhas sobre minhas coxas. Estava acabada. Suspirei pesado novamente, e fui até o closet ignorando a dor que estava sentindo vesti uma roupa comprida e que cobrisse as marcas para que Ethan não visse. Assim que cheguei a cozinha vi uma cena que me fez rir muito. Ethan, estava apavorado tentando consertar a torneira que ele mesmo havia quebrado, e agora jorrava água sobre ele.

—Não passas um dia sem que quebres algo? - disse para tirar um sarro do mais velho, e acabei rindo ainda mais quando ele me olhou fazendo uma careta de birra.

—para de graça, me ajuda aqui! - O desespero no rosto de meu irmão era hilário. Precisei me segurar para não rir outra vez.

Três dias depois...

Ja faziam três dias desde que eu havia me relacionado intimamente com Pennywise, e ele desaparecera. Não o vi mais, e nem senti sua presença, como se ele tivesse sumido do mapa. Eu estava começando a ficar depressiva, pois eu sentia algo diferente pelo palhaço, mas parece que ele não sentia nada por mim. Isso me deixou triste.
Então eu resolvi ir atrás dele. Foi o pior erro da minha vida. Assim que cheguei no esgoto ele estava sentado sobre uma pilha de corpos, seus olhos estavam vermelhos como sangue, e um rosnado pode ser ouvido ao que ele dirigiu o olhar a mim. Me assustei de imediato e caí pra trás, por sorte em um lugar seco. O palhaço lentamente se aproximou de mim, sua boca estava aberta e saliva escorria dos cantos de seus lábios. Me levantei enquanto o encarava.

—Você não deveria ter vindo aqui Phoebe!... -A voz antes tão suave agora estava rouca e de um tom grave, tão ameaçador quanto sexy.

—E... Eu fiquei preocupada! Você não apareceu mais e... - Fui interrompida.

—Não! Você não se preocupa comigo! Nenhum humano se preocupa! Eu não deveria ter me deitado com você, eu sou um alien, como vocês dizem. Sou uma aberração! Eu como crianças, não me relaciono com uma!

—O... O que está dizendo?... - Eu estava assustada com a subida agressividade de Wise.

—Estou dizendo que eu sou um psicopata sanguinário, sinto prazer em matar e apreciar os gostos dos medos humanos! E você não passa de comida pra mim! Todos vocês! -Ele rosnou pulando em cima de mim.

Antes que eu pudesse me defender, fui derrubada no chão e senti sangue escorrendo por minha perna, havia me ferido em agum objeto do chão. O palhaço rosnava enfurecido, e Seus dentes começaram a crescer ficando enormes e afiados. Quando ele iria me atacar, eu fechei os olhos, lagrimas escorriam dos mesmos. Eu estava com medo, pela primeira vez estava com medo do palhaço. Porém ele percebeu isso, e se assustou consigo mesmo saindo de cima de mim e virando as costas para meu ser.

—Saia daqui! - Sua voz era firme. - SAIA DAQUI! - ele gritou

Eu não tive coragem para fazer outra coisa, apenas me levantei e sai correndo, lagrimas desciam por meu rosto e o sangue por minha perna. Eu estava com medo, magoada, com meu coraçao totalmente partido. Ao chegar em casa, me tranquei em meu quarto, não me aguentando e desabando em um choro sem fim, enquanto me afundava em uma depressão maligna.

★★★

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