American Horror Story

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Pennywise rosnou irritado, e olhou para Ethan que estava paralisado na porta. O palhaço começou a caminhar em direção ao garoto de olhos verdes, suas garras enormes crescendo e o rosnado ficando mais alto como se fosse um predador nato. Os olhos arregalados de Ethan mostravam seu pavor, o cheiro do medo pairava pelo ar, assim fazendo a boca do palhaço salivar, quando A Coisa ia atacar Ethan e mata-lo, foi impedido por Phoebe segurando em seus braços e o puxando para longe de seu irmão. O coração do garoto de cabelos castanhos estava acelerado, batendo contra a caixa torácica com uma força descomunal, sua boca tremia em meio ao nervosismo e era possivel ver que ele apertava as mãos.

—Penny não! Não vai machucar meu irmão - a garota diz enquanto segura os braços da coisa.

—Mas ele me viu - rosna - me transformando, ele tem que morrer! Assim como os Otários... Todos que sabem de minha existência devem flutuar! -rosnava

Ethan estava assustado com aquilo e mal conseguira se mover enquanto encarava a coisa com olhos vermelhos brilhantes, subitamente o ar apodreceu tomando gosto de laranjas de cera. Os dentes de Wise estavam enormes e afiados como facas, tomando conta da boca dele.

—Mas ele é meu irmão! Ele não vai tentar fazer nada com você Penny, por favor não machuca ele... - A garota dizia e então abraçou o palhaço, que aos poucos ia se acalmando e voltando ao normal. O cheiro do ar foi tomado pelo agradável aroma de algodão doce outra vez, enquanto de olhos verdes encarava-os assustado.

—Ele não vai entender... O que eu sou. Ninguém entende. Eu sou um assassino por natureza. - Phoebe foi jogada contra a parede e aprisionada lá com o poder de Wise. A garota gritou desesperada vendo que as enormes garras de Penny estavam mais uma vez a mostra.

—Se você matar Ethan, eu nunca mais falo com você! - A garota gritou em um larp de desespero, chamando a atenção da coisa.

Penny olhou para trás vendo Phoebe com lágrimas nos olhos, e ele sentiu algo estranho em seu peito. Suas garras voltaram ao normal, e seus dentes igualmente. O palhaço respirou fundo uma, duas, três vezes e com um gesto Phoebe estava livre outra vez. A garota correu até o irmão e o abraçou com força, suspirando pesado. Ethan estava ainda desesperado e sem conseguir se mexer.

—Converse com ele. Quando terminar, é só me chamar. -Disse e com isso, o palhaço desapareceu.

Quebra
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Tempo

— Então quer me dizer que esse bozo de Chernobyl se alimenta da porra dos medos das pessoas, mas tem preferência por criancinhas indefesas por elas terem medos mais fáceis de serem realizados?! - o moreno questionou, recebendo um sim em resposta. O rapaz ainda estava assustado. - Ok... E ele queria me matar? E você atingiu uma mulher com a porra de uma lança pra salvar ele?! Deus isso é de mais pra minha cabeça!

—Ele não vai mais te matar, ou machucar. Ele só está nervoso e com fome... Sabe, é por isso que ele não come muito da sua comida, isso não o satisfaz.

Ethan colocou as mãos nos olhos os coçando e respirando fundo. Toda essa novidade agora envolvendo o sobrenatural era loucura, ele não queria acreditar, mas seus próprios olhos haviam visto aquilo, então... Era real.

—Você... Quer conversar um pouco com ele? - Disse sorrindo e acariciou o rosto do irmão. Entendia o nervosismo dele, apesar de ela não sentir o mesmo medo que ele. - E olha eu gosto dele. Confio no Penny então está tudo bem!

— Ah... Pode ser, se você ficar aqui... E... Deus, eu vi você beijando ele! Eu não acredito nisso... Vocês já fizeram aquilo? -Questionou horrorizado com a situação.

Phoebe corou e mudou rapidamente de assunto.

—Certo, vou chama-lo... Penny! Pennywise!

—Meu deus minha irmã e um alien... - murmurava com uma expressão de horror em seu rosto.

Pennywise apareceu em um piscar de olhos com uma carranca sobre seu rosto, isso não me surpreendia. O garoto olhou para o palhaço e acenou com um curto movimento de mão, estava assustado ainda.

—Não precisa ter medo, não vou te matar graças a Phoebe. Mas se ficar cheirando a medo eu vou ficar com fome! - Penny rosnou enquanto falava e logo suspirou sentando-se na cama ao lado da garota.

— Certo... Tenho a leve sensação de que não vou me acostumar tão cedo com isso. - Disse coçando a nuca levemente. - Tem um palhaço assassino namorando a minha irmã, Deus...

O palhaço ainda mantinha sua carranca no rosto, e Phoebe ficou com o rosto ainda mais avermelhado, revirando os olhos com a insinuação do irmão.

— Hum... Eu estou com fome. Vai ir junto comigo hoje, pequena? - Os olhos antes amarelos do palhaço ficaram azuis, e incrivelmente ele sempre estava mais calmo quando estava na presença da garota, como se ela fosse um calmante natural e fofo.

— Espera... Quer dizer que ela vai junto com você as vezes quando vai devorar criancinhas? Isso é pior do que pensei! - Disse com uma expressão de nojo.

—Não começa, Eth. E sim eu vou as vezes, é divertido ver as crianças e tudo o mais. Qualquer dia te apresento o poço!

— Vocês são psicopatas - Suspirou. - Poço?

—É, exatamente isso! Fica na casa da rua Neilbolt, eu até que gosto de lá. Tem um pedaço de  meteoro que o Penny veio lá no meio de uma especie de caverna!

— blá blá blá, vamos logo pequena Phoebe! - Disse segurando no braço da garota e em seguida os dois desapareceram do quarto. Re aparecendo em um fliperama, onde haviam varias pessoas e crianças se divertindo. o palhaço estava babando diante daquela quantia de comida, qur por mais que ainda não estivesse temperada, ainda parecia deliciosa. O palhaço observava as crianças ali, e se lembrara de Richie Tozier, com seu toker de street fighter. Era divertido assustar aquele otário.

★★★
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Pennywise, um conto de DerryOnde histórias criam vida. Descubra agora