Capítulo 4

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Mas como é que uma mulher tão pequena pode ser tão irritante? Ela está na minha casa, e pergunta se estou a espiando como se eu fosse o intruso

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Mas como é que uma mulher tão pequena pode ser tão irritante? Ela está na minha casa, e pergunta se estou a espiando como se eu fosse o intruso.

— Eu? Espiando você? Óbvio que não! — Retruco, indignado, mesmo sabendo que estou mentindo.

— Hum... então o que está fazendo parado aí? — Ela me olha desconfiada, mas é muito petulante mesmo!

Bufo, irado, saindo da sua frente e entrando na cozinha como um trator desgovernado.

— Olha aqui, moça, não sei se você percebeu, mas esta é a minha casa, entendeu? Então aqui fico aonde quero e sou eu quem faço as perguntas — decreto, severo, a deteriorando com o olhar, ou pelo menos tentando, já que é impossível reduzir tanta perfeição a nada.

— Ah é? Desculpe-me, então — ela ergue as mãos em sinal de rendição, se aproximando, quase me fazendo dar um passo para trás. Por que ela tem que ficar tão perto? — Pergunte o que quiser e eu lhe responderei — ela faz um bico com seus lábios rosados e carnudos, atacando a minha sanidade, mas tenho que manter o controle.

Respiro fundo, sentindo o seu doce e inebriante perfume.

— Primeiro de tudo, por que invadiu a minha casa?

— O quê? Eu não invadi a sua casa! — Se defende, cruzando os braços.

— Bom, convidada é que você não foi — sou grosso, fazendo-a arregalar os olhos e entreabrir a boca.

— Quando eu te salvei lá fora, você não pareceu me proibir de entrar!

— Me salvou? Eu só caí do cavalo.

— E quase foi picado por uma serpente, se não fosse por mim o senhor arrogante aí já poderia estar morto!

— Serpente? — Lembro que foi isso que fez o cavalo se assustar.

— Lembrou? — Ela ergue as sobrancelhas para mim. Mas não me darei por vencido.

— Mas não precisava ter permanecido aqui, ter feito... tudo isso. O que é isso? — Olho para a mesa bem organizada e atrativa.

Jantar? Já ouviu falar? — Ela é irônica, me fazendo rosnar outra vez e coçar a cabeça com as duas mãos.

— Onde estão as minhas botas? Precisava pegá-las também? — Continuo rude, procurando pelos calçados.

— Estão no seu quarto — ela fala, emburrada.

— Ah, então você invadiu o meu quarto também? Ótimo!

A loura me fuzila a ponto de explodir, e realmente explode.

— Quer saber? Eu devia mesmo ter te deixado lá fora, naquele chão duro, correndo risco de ser picado por um bicho qualquer! Devia não ter te dado remédio algum ou cuidado da sua febre enquanto você estava prestes a desmaiar naquele sofá! Eu sou mesmo uma idiota que acreditou em um louco do aplicativo! Nunca mais faço este maldito teste! — Ela grita, enraivecida, pegando suas coisas e saindo pela porta da cozinha, batendo com toda a força possível.

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