Capítulo 6.1

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Por que ela sempre sorri?

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Por que ela sempre sorri?

Não lembro de alguma vez na vida ter ficado encantado e excitado com uma mulher ao mesmo tempo como estou agora. Mas, para não correr risco de ser pego no flagra como fui naquela noite, volto a fechar os olhos. Não achando o bastante, viro de costas para Allie novamente, me ensaboando, focando em limpar todo o meu corpo e se livrar da lama de uma vez.

Ficamos em silêncio pelo resto do banho que, apesar de ser em banheiros separados, é a coisa mais íntima que já tivemos até agora como casal.

Após lavar o cabelo, enrolo-me na toalha branca que pego no suporte, mas quando vejo que a minha ereção ainda persiste e está bem evidente sob o tecido, faço uma careta, reclamando mentalmente com o meu membro, que às vezes não facilita a minha vida. Ponho as roupas sujas dentro de uma sacola, e saio do box de botas, dando a volta pelo lado oposto, pelo caminho mais longo, para não correr o risco de que Allie note o quanto estou duro.

Chego no quarto quente, nem parece que tomei banho ao ar livre. Só consigo pensar naquela diaba! Será que conseguiremos sobreviver às regras do aplicativo tempo suficiente para chegarmos a dividir a cama? Gerard, contenha-se, homem!

Allie me causa um desejo forte, mas devo continuar mantendo a calma, sem pressa. Não posso gostar dela rápido demais, não posso me entregar sem ter certeza de que temos uma chance real. Com esta mulher quero algo sério, pois se for para ter apenas mais um caso, a presença dela não se faz necessária aqui.

Ponho uma nova roupa, outro chapéu, olho-me no espelho, vendo o pequeno corte na testa onde fui atingido no acidente, e de onde retirei o curativo, não tenho paciência para essa bobagem e não há nada de mal na ferida ficar exposta.

Ouço Allie entrar em seu quarto e então finalmente saio do meu, até um pouco mais tranquilo por saber que não irei me deparar com ela apenas de toalha. Seria uma imagem forte demais para resistir e esquecer depois. Ainda não consegui esquecer nada do que vivemos até aqui e tenho uma estranha certeza de que não esquecerei.

Volto a trabalhar após beber um pouco de água. O serviço me ocupa a mente e me faz esquecer um pouco da vaqueira que, volta a me lembrar da sua presença quando me chama para almoçar. Ela aproveita para comentar sobre o nosso tombo no chiqueiro, rindo, alegre. Também fala o quanto adorou tomar banho a céu aberto, que foi uma experiência válida, que adorou observar o céu azul enquanto a água caía.

Fico grande parte do tempo calado, apenas ouvindo-a, e dessa vez Allie parece não se importar. Eu gosto de ouvi-la, gosto de saber que a fazenda não está sendo uma obrigação para ela devido ao Test Drive. Porém, ainda é o segundo dia, vamos ver se sua felicidade continuará nos dias que estão por vir.

Passamos a tarde distantes, fico focado em terminar de restaurar o galinheiro e reduzir o estrago que os porcos fizeram nos meus legumes e frutas. Allie fica dentro de casa, ouço um barulho aqui e ali, deduzo que ela está fazendo faxina. Até que é uma boa, não sou do tipo porco, mas às vezes peco na organização do lar devido aos demais serviços.

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