5.
De repente, Alex foi encostada contra a parede por um homem forte mas que não tinha a intenção de machucá-la. Não. Seus olhos a fitavam com desejo. Ela sentia que lutava contra si mesma. Contra a inexplicável e intensa atração que sentia por ele. Sentiu o corpo dele contra o seu. Tentou fugir mas quanto mais se mexia, mais o deixava excitado. Ela também estava e isso a confundia. Ele não era como os outros. Não era como se ela já soubesse tudo sobre ele e o que esperar. Era diferente.
- Não pode fazer isso... – ela disse, ofegante.
- Claro que posso. – ele retrucou com um sorriso zombeteiro. – Tudo o que fiz, fiz por voce.
- Só quer me provocar... Porque voce faz isso?
Os lábios cheios dele ficaram a centímetros da boca de Alex e oh, Deus, como ela queria ser beijada! Mas ele não o fez.
- Porque voce gosta.
- Não gosto. – ela ainda estava em negação.
- Gosta sim. Voce gosta desse joguinho. Gosta que eu te toque... – a mão percorria, sem pressa, a cintura dela, subindo até o seio esquerdo, acariciando. - ... Gosta de saber o quanto eu te quero, como voce me quer... – o corpo dele roçava no dela, deixando-a mais excitada.
O despertador tocou e Alex acordou. Sua nuca estava suada e os cabelos um pouco molhados. Alex passou as mãos pelo rosto, ergue-se da cama, tirou o camisola fino e foi para o banheiro tomar um refrescante banho. Ficou pensando em quem era o tal homem do sonho. Charlie? Não, Charlie jamais a encostaria contra a parede daquele jeito para seduzi-la. Charlie era mais certinho e tradicional em tudo. Joel? Joel até seria capaz de fazer algo assim, mas no final do sonho, certamente ele já teria traído-a com outra. Alex torceu a boca. Ainda estava chateada com isso. Como esquecer uma traição? Ainda mais esse homem sendo um reincidente com ela?
- O que há de errado comigo? – Alex reclamou para si mesma, chateada.
Alex saiu do banho, vestiu um roupão e a campainha tocou. Ela rolou os olhos e decidiu não atender, mas então o telefone tocou. Foi atender, mesmo bufando.
- Alô?
- Se voce está aí, porque não atende? – ouviu a voz de Tom. – Está passando mal?
- Claro que não! Estou tomando banho!
- Opa, melhor ainda! – ela ouviu a risadinha dele. – Como voce está doutora?
- Bem molhada! – ela reclamou.
- Hum... assim voce atiça minha imaginação... – disse Tom, malicioso.
- Não é nada disso, seu depravado!
Tom começou a rir. Achava muito engraçado quando Alex se irritava por nada.
- Esse xingamento é novo!
- Olha, eu estou em casa, acabei de tomar banho, estou de roupão e quero me vestir porque tenho que trabalhar, um conceito que acho que voce compreende. Pode ser? – disse, impaciente.
- Então... Posso te ajudar a trocar de roupa? – ele perguntou, provocador.
- Vai se ferrar! – Alex gritou e desligou o telefone. O pior que ficara pensando o que aconteceria se ela deixasse! – Maldito sonho! – reclamou.
A campainha tocou de novo, insistente. Alex sabia que era Tom e estava decidida a não atender mas ele continuava, então para não ouvir reclamações de vizinhos, foi atender ainda de roupão.
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Fanfics Saving Hope
FanfictionCurtas fanfics para casais da série ''Saving Hope'' Escrito por Sandy Lane originalmente no blog ''Fanfics clois e Etc''