No dia seguinte, acordei com um choro bem perto da porta do armário onde eu estava dormindo, e ao abrir, vi Kyouka com o bebê em seus braços, o balançando e tentando o fazer parar de chorar e beber o pouco de leite que havia dentro de uma mamadeira. E eu me pergunto, por que temos uma mamadeira guardada aqui no dormitório?, isso não importa agora, o importante é fazer ele se alimentar bem. Levantei, saindo de dentro do local onde estava, e logo me aproximei de Kyouka que parecia um pouco nervosa por não esta conseguindo fazer a pequena criança parar de chorar.
-Precisa de ajuda?- falei a olhando e logo a mesma afirmou com a cabeça que sim.
-Faz tempo que ele esta chorando, pode se dizer que desde as 05:30 da manhã ele esta assim, e eu não consigo fazer ele se acalmar, já fiz um pouco de leite para tentar o fazer se alimentar mais ele rejeita e não para de chorar- falou com tom de voz nervoso e balançando a pobre criança que não parava de chorar nem por um minuto.
-Posso tentar?.
-Claro, afinal, o filho é seu.- Respondeu, e me deu a criança que por um milagre parou de chorar quando a peguei.- Interessante, foi só você pegar, que ele parou.- respondeu me olhando, e depois vendo a criança bem calma em meus braços.- quer tentar dar o leite pra ele?.- perguntou.
Eu rapidamente disse que sim, e quando coloquei o bico da mamadeira em seus lábios, logo começou a tomar. Eu o observava enquanto Kyouka sorria gentilmente para mim e para a pequena criança.
-Ele parece ter uma ligação muito especial a você.- falou Kyouka olhando para o bebê e continuou .- deve ter se acalmado ao ouvir o batimento de seu coração, e a quentura de seu corpo.- falou.
Olhei para o bebê e sorri, e logo respondi:- bem, melhor nós irmos nos organizar antes que fiquemos atrasados.- ao falar isso, Kyouka rapidamente foi se organizar, e quando a mesma já estava pronta, fui fazer o mesmo, deixando o bebê sobre os cuidados da mesma. Ao terminar, Kyouka serviu nosso café da manhã e depois de nos alimentarmos, fomos fazer nossa higiene bocal. Ao terminamos tudo que tínhamos que fazer, peguei a pequena criança em meus braços a enrolando em seu coberto e logo em seguida saímos. Ao chegar na agência, todos me olharam sem entender o porque de esta com um bebê em meus braços. O primeiro a sair do transe e falar foi Kunikida, que parecia não entender absolutamente nada do que estava acontecendo.
-Atsushi, poderia nos explicar o por que de um bebê esta em seus braços?.- perguntou me olhando seriamente.
-Nossa Atsushi, por que não disse que iria virar pai tão cedo assim?.- Disse Dazai me olhando de longe e continuou.- e pra piorar, nem nos contou que tinha comprometida e que estava esperando um filho seu.- terminou com uma voz dramática.
-Não é nada disso!, deixem ele pelo o menos explicar.- disse Kyouka e me deu sinal para seguir em frente.
Comecei a explicar como havia o achado e sobre minha decisão de cuidar dele como meu filho.
-Entendo.- Disse Ranpo, enquanto terminava de comer um pacote de salgadinho.
-Você tem certeza que quer assumir essa grande responsabilidade como pai de uma criança?.- perguntou o presidente Fukuzawa enquanto olhava para o bebê e logo dirigido o olhar rapidamente para mim.
-Sim, certeza absoluta.- respondi firmemente.
-E qual nome você dara para ele?.- perguntou Yosano.
-Bem, acho que vou chamalo de. . . .Miyako, ele se chamara Miyako, que significa linda criança nascida em março.- falei com um grande sorriso no rosto olhando para a pequena criança adormecida em meus braços.
-Nakajima Miyako!.- disse Dazai com um sorriso no rosto.
-Seja bem vindo pequeno Miyako.- Disse Naomi agarrada no irmão.
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°•Minha razão para viver•°
RomancePara Atsushi, aquele seriam os piores dias de sua vida. Ate que algo chegou e mudou tudo oque ele pensava que nunca iria superar.