Capítulo 41

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Puxei ela com o máximo de força que pude e a coloquei dentro de um dos quartos. Retirei sua roupa e coloquei, para minha sorte ela tinha meu tamanho e as roupas couberam perfeitamente. Peguei uma cadeira e coloquei ela sentada, depois procurei alguns lençóis e amarrei suas mãos, suas pernas e seu tronco na cadeira, também fiz uma mordaça improvisada para que ela não chamasse atenção, e minha seguida a puxei até o closet a trancando lá dentro.

Sai do quarto colocando o capuz do casaco, tive que me esconder para não ser pega por um guarda e morrer por engano. Subi ao terceiro andar e verifiquei que todos os abrigos estavam trancados.

Cheguei no corredor do quarto de Maxon e seus pais e vi o que nunca queria ter visto. Meu pai estava apontando uma arma para a cabeça do rei, como eu estava escondida nenhum deles me viu, se bem que meu pai estava de costas então não tinha como me ver.

— Suas últimas palavras, rei Clarkson — ele disse e percebi que estava sorrindo.

Sai de meu esconderijo e apontei minha arma diretamente em sua cabeça e antes que ele disparasse eu o fiz. Minhas mãos não tremeram e eu também não fui jogada para trás por conta do impacto e errei o alvo, acertamdo suas costas em vez da cabeça, ele caiu para frente, sujando o chão de sangue.

— Majestades, vocês estão bem?

— Graças a você Srta Chermont — o rei respondeu.

Eu apenas deitei um sorriso e matei um rebelde que estava atrás dele, esse eu acertei precisamente no coração, bem no lugar em que estava mirando, verifiquei as balas e vi que ainda tinha seis, aquela garota não sabia atirar mesmo.

Abaixei-me perto de meu pai e verifiquei sua pulsação, estava fraca, mas ele ainda estava vivo, se tiver sorte antes de virem buscá-lo já terá morrido. Posso estar parecendo fria, mas o meu pai de verdade morreu há oito anos, o meu pai de verdade não existe mais. Peguei sua arma e coloquei em minha cintura só para me prevenir.

— Desde quando sabe atirar? — A rainha perguntou.

— Desde os quinze, quando meu irmão mais velho entrou para a guarda real e me ensinou.

— Mas uma dama não deveria saber fazer uma coisa dessa.

— Rainha sinto muito, mas fui eu quem pediu e agora está sendo de muito bom uso.

— Certo acho melhor irmos para o abrigo real — Clarkson falou.

— Vocês vão, tenho que procurar um rebelde que saiba onde minha mãe está.

— Como assim? — Amberly perguntou.

— Meu pai aprisionou minha mãe na base rebelde e eu preciso salvá-la.

— Então vou com você.

— Sinto muito, mas não, Maxon precisa do pai vivo.

Antes que eles falassem mais alguma coisa eu sai em disparada descendo as escadas, peguei um rebelde logo no início da escada que vai para o primeiro andar, cheguei perto dele e vi que ainda estava vivo.

— Ei acorda — falei dando tapas em sua cara.

— Ele não acordará e se você pensa que sairá daqui viva está muito enganada — ouvi a voz de minha irmã atrás de mim.

— Alana, que bom que é você.

A surpresa de me ver fora do abrigo ficou estampada em sua cara, então eu me toquei que minha irmã sabe o caminho até a base rebelde.

— Bella, o que você está fazendo fora do abrigo e com essas roupas?

— As roupas roubei, e irei buscar nossa mãe, você é a única de nós duas que sabe o caminho.

— Então vamos, eu estava procurando um dos meninos para ir comigo, mas você serve.

Dei um sorriso e a segui até o estábulo onde dois cavalos mansos já estavam preparados, a minha sorte é que Maxon me ensinou a montar, se não estava frita.

Saímos correndo com os cavalos pela floresta, ela me levou bem fundo na floresta onde ninguém pode chegar de carro, foi então que percebi o porquê de eles estarem tão perto de nós, eles sempre estiveram na floresta, a casa que vi era dos meus pais, mas ficava um pouco mais a frente.

Como não tinha nenhum rebelde, fomos direto para uma casa de madeira que tinha no meio de uma clareira, desci do cavalo o amarrando em uma árvore e fui em direção a casa.

— Espere, tem gente lá dentro.

— Claro que tem Bella, nossa mãe lembra.

— Não é ela, não.

Puxei minha irmã pelo braço e fui o mais silenciosamente que pude para a lateral da casa, na mesma hora um homem grandão saiu de lá, e lê viu os cavalos e percebeu ter alguém ali, mas antes de ele ir vasculhar em volta da casa atirei em sua perna o derrubando.

Mas logo ele se levantou e veio em nossa direção, mesmo mancando ainda era rápido, mas não como eu.

— Vá pegar nossa mãe, eu cuido dele.

— Tem certeza.

— Tenho anda logo.

Ela deu a volta na casa enquanto eu pulava acerca da proteção da varanda e corria por entre as árvores. Ouvi tiros atrás de mim e me escondi em uma árvore grande.

Olhei para a direção da casa e o vi vindo atrás de mim, mas ele não me viu, mirei em sua direção e atirei, dessa vez acertei seu braço que estava segurando a arma, atirei mais uma vez acertando o ombro. Porém ele não desistia, era como se as balas não fizessem efeito. Atirei de novo e acertei sua cabeça, aí ele caiu de costas no chão com uma poça de sangue se formando ao seu redor.

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