1974 - E Evans continua a saga.

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Lily disse a si mesmo que não aguentava mais. Os dramas, as pessoas. Por que as coisas não poderiam ser simples? Petúnia a odiava e deixou isso bem claro. A irmã também deixou claro que se ela se casasse com alguém de "sua espécie" deveria ficar bem longe dela. Aquilo era insuportável. Ela sabia que não deveria ter lido a carta de Petúnia, que não deveria ter mostrado a Severo, mas já tinha acontecido e ela já tinha pedido perdão. Aquilo era um inferno. Ficou imensamente feliz quando embarcou para hogwarts na manhã seguinte.

Lily sabia dos boatos sobre a morte de trouxas e de pessoas que não tinham o sangue puro porque se correspondia constantemente com Marlene e as outras meninas. E os Mckinnon sabiam de tudo porque os irmãos de Marlene eram aurores ou policiais dos bruxos como Lily havia explicado aos pais. Os pais de Marlene também foram aurores e hoje auxiliavam no ministério da magia. Lily pensava em ser auror, mas não tinha certeza, ainda havia muito a ser estudado e ela não era como Potter, o arrogante que já havia programado a vida perfeita nos mínimos detalhes e parecia que tinha certeza que daria tudo certo.

Já na escola, Lily estava aliviada por ter encontrado Snape apenas no salão comunal, pois havia tido a oportunidade de se sentar com as garotas da Griffinória, suas amigas e conversado até chegar em Hogwarts. Com Snape era difícil e ele nunca conseguia ficar em paz. Tudo era muito tumultuado e Lily jurava que se Petúnia e Snape não se odiassem tanto poderiam até virar amigos, pois a energia era parecida.

O quarto ano estava sendo o que já esperavam, mais tarefas, mais lições, mais problemas. Os problemas eram causados sempre pelas mesmas pessoas entre eles estavam James Potter que sabia ser insuportável quando queria.

O ano também estava complicado, pois Alice, Marlene e Lianna resolveram andar constantemente grudados em Frank, Sirius e Lupin, o que fazia com que Lily ficasse constantemente deslocada no grupo. As cobranças de Snape também eram constantes sobre a atenção que Lily dava aos amigos da Griffinória.

James sempre estava atento a Evans. Ele entendia que ela o detestava e talvez por isso, fizesse ainda mais questão de colocá-la em situações embaraçosas. Severo detestava a atenção que James dava a Lily, é claro que ela sempre o repreendia veementemente, mas Potter continuava voltando, sorrindo, abraçando, ajoelhando entre outras coisas que Severo odiava e Lily também.

Marlene e Sirius eram amigos desde sempre, assim como James e Sirius e Marlene. Haviam se conhecido bem jovens em um dos inúmeros jantares de famílias bruxas. Todos ricos, todos sorridentes, menos Sirius. Marlene sabia o que acontecia na casa dos Black. Sempre soube e se odiava porque não havia nada que pudesse fazer. Pelo menos até o ano que vem quando Sirius poderia fugir de casa de vez. Aos quinze anos, os bruxos tendem a tomar essas atitudes rebeldes sem serem punidos por ninguém.

A amizade cresceu, mas para Marlene era algo a mais, sempre foi. E para Sirius também. Se tornaram mais que amigos no terceiro ano. Iam para Hogsmead, era tudo fofo demais, apenas se gostavam. Cuidavam um do outro.  Eram crianças e se davam bem.

Para James foi legal presenciar os amigos se apoiando. Mas isso não impedia que Sirius tomasse várias decisões equivocadas, que todos eles aprontassem.

Ele ainda chamava Lily para sair insistente pelo puro prazer de a ver irritada. Os Marotos haviam se transformados em animagos e terminado o mapa. Mas ainda havia muito o que fazer. E James faria. Os marotos fariam.

Lupin estava feliz. Em seu quarto ano em Hogwarts e com os 14 anos recém completos estava realizado. Exceto talvez por Lianna, ele sempre gostou da garota doce e calma. Mas para estar com ela, ele não poderia ser ele e ele era ele. Isso era um dilema para Lupin. Um dilema doloroso. Por enquanto estava conseguindo estar com a garota sem maiores problemas. Mas era complicado. Com ele sempre seria complicado.

As aventuras estavam só começando.

A Era dos Marotos Onde histórias criam vida. Descubra agora