17 - Fear

1.7K 178 9
                                    

O medo não impede a morte,ele impede a vida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O medo não impede a morte,
ele impede a vida.

No começo foi estranho não acordar com a luz do sol e com o barulho dos pássaros como no acampamento, depois, Celeste se acostumou ao barulho repetente dos geradores abaixo de seus pés e o silêncio que se residia na noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No começo foi estranho não acordar com a luz do sol e com o barulho dos pássaros como no acampamento, depois, Celeste se acostumou ao barulho repetente dos geradores abaixo de seus pés e o silêncio que se residia na noite.

Algo estava faltando.

Celeste não sabia o que era sentir falta de alguém. Além de sua mãe, ela nunca sentira falta de ninguém em sua vida. Sempre foi ela e só ela, e às vezes seu pai, mas ele estava distante demais para que ela sequer notasse sua presença nas raras vezes em que ele se mostrava presente.

Até que, finalmente, naqueles três dias presa no Monte Weather, Celeste soube o que era ansiar pela presença de alguém. De Bellamy Blake, para ser mais exata. Nem os banquetes que ela comia em simples jantares, o colchão confortável que a fazia sentir como se estivesse deitada em nuvens de algodão, as músicas que ela nunca ouviu e as pinturas mais bonitas e caras podiam preenchê-la.

Nada fazia sentido sem Bellamy. E ela temia que ele não estivesse vivo para pensar o mesmo.

Mas havia um fio de esperança que cravava em seu peito, ansiando pelo melhor. Algo que dizia que ele e os outros estavam bem, aonde quer que estivessem. Bellamy Blake não podia estar morto, não é? Ele precisava estar vivo, porque daquele jeito, Celeste poderia acreditar em algum motivo para fugir daquele lugar.

Porque Clarke tinha desaparecido depois de ter sido levada para a enfermaria, Celeste não viu motivo em abrir a boca para dizer suas suspeitas de que ela tinha fugido alto. Maya, que agora parecia mais próxima de Jasper, dava as mesmas notícias todos os dias:

— A situação parece pior do que achávamos, falei com uma amiga que trabalha na Clínica e parece que ela ainda está em testes. Não há nada concreto ainda.

Nos últimos dias, a Celeste reparara que a expressão de Maya mudou de um rosto relaxado e gentil para um que refletia o puro desespero. Era estranho. Todos ali estavam estranhos. Jasper e Monty se recusavam a comer bolo de chocolate, e Harper havia se livrado de suas joias brilhantes.

𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 | ʙᴇʟʟᴀᴍʏ ʙʟᴀᴋᴇ ²Onde histórias criam vida. Descubra agora