Essa história nasceu de uma conversa com minha amiga/irmã Carol e eu fiz em homenagem a ela (espero que você goste).
E espero que vocês gostem da história, ela vai ser um pouco curta...--
Ela estava com a cabeça baixa, focada no livro que estava estudando já tinha uma prova importante dali algumas semanas, quando a porta do antiquário abriu de repente e um homem alto e forte entrou correndo, fechou a porta e foi se esconder atrás da enorme cristaleira, aparentemente era a única coisa no lugar que conseguiria cobri-lo inteiro.
- Posso ajudar? – ela fechou o livro e segurou a respiração, pois se ele esbarrasse na cristaleira e ela caísse seria um enorme desastre. – Senhor? – ela perguntou novamente quando ele não respondeu.
- Desculpe, eu estou só me escondendo. – ele respondeu com a voz abafada e ela, rapidamente colocou o dedo em cima do alarme antirroubo que ficava embaixo do balcão.
- Posso saber do que? – ela sabia que se ele fosse um assaltante de banco não iria revelar.
- Fotos, muitas fotos. – ele deixou a cabeça aparecer e ela viu que ele tinha belos olhos azuis. – Poderia ver como está a situação na rua?
- No que diz respeito ao que?
- Se tem muitos jornalistas.
- Certo... – ela ainda estava desconfiada, mas ele tinha o cabelo arrumado demais para alguém que poderia assaltar um antiquário, talvez fosse um criminoso do colarinho branco, mas ai ele não poderia ser perigoso para ela. - ...só um instante.
Ela saiu de trás do balcão e foi até a porta, abriu para conferir e a rua parecia cheia de jornalistas meio perdidos. Não pareciam jornalistas normais e sim apenas fotógrafos. Ela fechou a porta, virou o aviso para "fechado" e abaixou as cortinas.
- Pode sair dai de trás, ninguém vai te ver agora. – ela ficou parada em frente a janela, se ele a ameaçasse ela simplesmente abriria as cortinas e ele seria revelado.
- Tem certeza? – ele saiu meio receoso de trás.
- Está fechada, viu? – ela mostrou com a mão a cortina e depois cruzou os braços.
- Obrigado. – ele ajeitou a postura e ela notou que ele era realmente muito alto, pelo menos para os 1.60 dela.
- O que aconteceu?
- Bom... – ele foi se aproximando dela e ajeitando a camisa, ela era uma estranha e ele não podia contar a verdade, era bem constrangedor e ela poderia falar para alguém. - ...eles estavam atrás de mim para me pegar em uma situação não agradável. – ele decidiu resumir.
- Não entendi nada, mas não é da minha conta. – assim, de perto, ele parecia familiar, mas ela não sabia de onde o conhecia. - Acho que você vai ter que ficar aqui por alguns minutos, até que todos eles saiam.
- Desculpe incomodar e fazer você fechar mais cedo. Espero que não seja um problema.
- A chefe é minha amiga. – ela deu de ombros. – E faltava só uns 10 minutos para fecharmos.
Os dois ficaram alguns segundos em silêncio, nenhum dos dois sabia muito o que dizer naquela situação e ele decidiu quebrar o gelo.
- Eu sou Henry, a propósito. – ele esticou a mão para ela, normalmente ele não precisava desse tipo de apresentação, todo mundo o conhecia, mas agradeceu por ela aparentemente não saber quem ele era.
- Carolina. – ela pegou na mão dele que era um pouco mais áspera do que ela imaginaria para alguém como ele e como ele cheirava bem e era bonito, bonito demais para ser de verdade.
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Basic || Henry Cavill
Fanfiction"- Eu ia dizer algo do tipo: "estava por perto e resolvi visitar o lugar", mas é mentira. - ele esticou um buquê enorme de copo de leite cor de rosa, Carol não havia se dado conta de que ele estava segurando aquilo até o momento. - O que é isso? - É...