Alguns dias depois...
- Uau, pra que tudo isso? – Carol se espantou com a quantidade enorme de louça em cima da mesa aonde elas deveriam estar tomando café.
- Não é exatamente "tudo isso". – Marie surgiu da cozinha e colocou uma bonita peça de porcelana, que provavelmente continha chá ou leite, em cima da mesa. – São só algumas louças.
- Para que? – Carol insistiu na pergunta.
- Tem esse livro que estou lendo, sobre regras de etiqueta. Estou colocando o aprendizado em prática. – Marie puxou uma cadeira para Carol e esticou a mão para que ela se sentasse. – Por favor, senhora...
- Obrigada. – Carol segurou um riso.
- Estou pensando em concorrer a uma vaga de emprego em algum castelo da realeza britânica.
- Isso é sério?
- Totalmente! Eles ganham bem e parece um serviço legal. Imagina se a rainha se torna minha confidente. – Marie piscou para a amiga.
- Eles não contratam só... – nesse momento a campainha tocou, interrompendo o pensamento de Carol que encarou Marie.
- O que?
- Vá atender a porta, isso deve fazer parte do seu livro de boas maneiras. – Carol começou a rir da amiga que revirou os olhos e foi atender.
Marie abriu a porta com um bom humor que não era seu de costume e deu de cara com Henry parado ali.
- Ela está em casa. – Marie disse antes dele falar qualquer coisa e deu espaço para que Henry entrasse na casa das duas. – Você tem visita Carol! – Marie gritou.
- Eu? Mas essa hora da manhã? – Carol gritou em seguida.
- Só vai lá. – Marie disse quando Henry fez cara de quem não entendia nada. – Aproveite que tem café.
- Obrigado. – ele disse pela primeira vez e foi adentrando no apartamento.
- Quem é Marie? – Carol gritou e, em seguida, colocou uma torrada na boca.
- Sou eu. – Henry disse, isso assustou Carol e fez metade da torrada que ela colocava na boca cair no prato.
- Henry. – ela se virou com os olhos arregalados e começou a limpar as migalhas de torrada da boca de maneira apressada.
- Eu disse que viria. – ele sorriu. – Uau, essa é uma mesa digna da realeza. – ele disse olhando a bela organização.
- Obrigada!!!! – Marie gritou da porta. – Eu estou saindo, tchauuu!!! – ela não esperou resposta de nenhum dos dois, e bateu a porta anunciando a sua saída.
- Ela vai se gabar sobre isso durante algum tempo. – Carol disse e estendeu a mão para a mesa. – Sente-se, tome um pouco de café.
- Obrigado. – ele afastou a cadeira ao lado da dela e se sentou. – Por que a mesa desse jeito?
- Marie leu um livro de etiqueta e está pensando seriamente em concorrer a uma vaga para trabalhar com a família real.
- Ela é meio rabugenta, então vai se dar bem. – ele soltou sem querer.
- Ela é minha amiga, você sabe disso, não é? – Carol começou a servi-lo com o que estava dentro da bonita peça de porcelana, que ela descobriu ser café.
- Desculpe, não quis ofender.
- Tudo bem. Você tem razão, ela é rabugenta demais as vezes e, talvez, isso seja algo que garanta a vaga para ela.
- Certo...
- Quer torradas?
- Eu aceito. – ele sorriu e viu Carol passar manteiga em duas torradas e colocar no prato dele.
- Eu não sei exatamente como fazer isso, mas acho que eu te devo desculpas pelo outro dia.
- Pelo que? – Carol se fez de desentendida, ela estava nervosa pelo assunto não tocado e achou que se ela não dissesse nada ele também não diria e tudo ficaria esquecido, mas não foi o caso.
- Pelo beijo... selinho no caso. – ele deu uma risadinha e ela corou como uma adolescente apaixonada pela primeira vez quando ele disse "beijo". – Eu me deixei levar, confundi as coisas e o momento então, por favor, me desculpe por isso.
- Completamente esquecido. Podemos voltar ao status de amigos. – ela sorriu e tomou um gole de café.
- Foi tão ruim assim que você consegue esquecê-lo tão facilmente? – ele colocou uma torrada quase inteira na boca e começou a mastigá-la.
- Foi ótimo! – ela soltou rapidamente e tentou consertar. – Foi bom, eu quis dizer, não precisa ficar com o orgulho ferido. Eu só quis dizer que entendo que foi um erro.
- Relaxe. – ele colocou a mão em cima da dela de maneira delicada, apertou de leve e a encarou, ela queria muito que ele parasse de tocá-la daquele jeito e de olha-la como se ela fosse a pessoa mais incrível do mundo para ele. – Eu estava apenas brincando com você.
- Ok. – ela tirou a mão debaixo da dele rapidamente, para deixar as coisas menos desconfortáveis. – Então, já que você sempre morou aqui estava pensando se você poderia me dar uma dica, agora que deixamos aquele beijo para trás.
- Que dica? – a última coisa que ele queria era alguma dica sobre beijos e coisas do tipo.
- Queria ir ao National Gallery, e gostaria de uma sugestão por onde começar.
- Faz quando tempo que você está em Londres e nunca foi no National Gallery? – ele apertou os olhos e a olhou de forma julgadora, todo mundo que passava ao menos uma semana na cidade ia ao museu.
- Faz muito tempo, mas só agora eu estou conseguindo me organizar para da ruma de turista.
- Vamos ver. – ele colocou uma mão no queixo e fez cara de quem estava pensando em algo muito sério, a principio estava fazendo Carol desistir da ideia de visitar o museu. – Tem algo para fazer na sexta?
- Acho que não. Por que?
- Ótimo, nós iremos ao National Gallery e eu serei seu guia particular. E, juro, dessa vez não vou furar com você como foi no show daquele cara lá que você gosta.
- Harry Styles?
- Esse mesmo. – ele abriu o sorriso de um milhão de libras esterlinas para ela que quase quase derreteu. – Então, sexta as 15 no museu?
- Combinado. Quer geleia? – ela estendeu o pote para ele.
- Quero sim, obrigado...
Henry, antes já havia tomado café e a dieta meio regrada que ele levava não permitia um segundo café da manhã, mas ele adorava a companhia de Carol, então passar um pouco mais de tempo na academia valeria a pena.
Os dois acabaram demorando quase duas horas para tomar o café da manhã, Henry quis saber sobre TUDO do novo emprego de Carol e não queria ir embora, teria ficado mais se não tivesse compromisso. Mas, aquela manhã, fez com que o humor dos dois ficasse excelente pelo resto dos dias.
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Basic || Henry Cavill
Fanfic"- Eu ia dizer algo do tipo: "estava por perto e resolvi visitar o lugar", mas é mentira. - ele esticou um buquê enorme de copo de leite cor de rosa, Carol não havia se dado conta de que ele estava segurando aquilo até o momento. - O que é isso? - É...