Watermelon Sugar

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Quando Carol entrou na cozinha, seguindo o cheiro forte de alguma coisa com alecrim, ela sentiu o estomago revirar, não era todo dia que alguém, principalmente um homem como o Henry, cozinhava para ela e só de pensar no que poderia vir depois, fazia a vontade de vomitar crescer ainda mais.

- Eu não sei se você come carne de porco, mas resolvi arriscar. – Henry, que estava de costas, disse assim que ela passou pela porta e Carol inclinou a cabeça pensando como ele a tinha visto. – Eu consegui ver você pela janela. – ele respondeu adivinhando o que estava na mente dela.

- Por um momento pensei que você tivesse colocado um chip em mim. – ela olhou para a mesa posta com simplicidade, apenas pratos, grafos e copos, bem diferente o que Marie costumava fazer.

- Ainda não, quem sabe daqui algumas semanas. – ele deu risada e colocou uma bandeja escaldante com um pedaço de carne em cima dos descansos de panela e, sem mais nem menos, pegou o rosto de Carol e deu um beijo simples, o que a fez ficar vermelha. – Você está linda. – ele deu uma ao olhada nela que usava um vestido simples azul.

- Obrigada. – apesar de Henry ser sempre muito gentil, ela não sabia se conseguiria deixar de ficar envergonhada sempre que ele a elogiava. – Você também.

- Eu estou normal, só com um avental como adereço. – ele puxou a cadeira e Carol se sentou. – Eu fiz pão, porco e um pouco de arroz integral, espero que você goste. – ele foi até o fogão e pegou uma panela com uma mão e com a outra, pegou duas garrafas de cerveja na geladeira e colocou tudo em cima da mesa.

- Não se preocupe, qualquer coisa que você fizer será maravilhoso. – ela disse com certa ansiedade.

- Não é bem assim. – ele deu risada e se sentou ao lado dela.

- VOCÊ é maravilhoso, então qualquer coisa vinda de você vai ter o mesmo resultado. – agora era Carol que havia conseguido deixa-lo sem graça.

- Obrigado. – ele sorriu e começou a servi-la.

Assim que Carol colocou uma garfada da comida que Henry havia feito para ela, o estômago embrulhado sumiu e a leveza toda do jantar fez ela esquecer qualquer tipo de ansiedade que estava tendo. Era bom ficar ali com ele e, sem querer apressar e colocar expectativas altas demais nas coisas, ela se viu imaginando morando ali com ele, ou pelo menos passando alguns finais de semana, esquecendo a correria da vida e só aproveitando a companhia dele.

- Você gostou daqui? – ele disse tirando Carol dos pensamentos dela.

- É bem aconchegante. – ela limpou a boca no guardanapo, eles já haviam acabado de comer. – Não sei se conseguiria viver para sempre aqui, mas parece ser um bom lugar para passar umas férias e finais de semana. Posso estar errada, mas tenho a impressão de que você tem mais privacidade aqui.

- Eu tenho mesmo. – ele virou a cadeira e ficou de frente a ela. – Meu vizinho mais próximo fica cerca de 5 quilômetros e tem mais de 50 anos. Ele é um cara meio rabugento, mas você acaba gostando dele. Igual a Marie.

- Ela não é rabugenta.

- Não?

- Está bem, as vezes. Mas é uma ótima amiga. – ela pensou no presente que estava vestindo e ficou vermelha no mesmo instante.

- O que foi?

- O que foi o que? – ela não entendeu.

- Você ficou toda vermelha, de repente. – ele franziu o cenho. – E dessa vez eu não fiz nada com essa intenção.

- Eu só pensei em uma coisa relacionada a Marie, mas não se preocupe.

- Agora eu fiquei curioso. Que coisa?

Basic || Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora