Henry deu uma boa olhada na condição que estava o cabelo pelo espelho, não tinha nada fora do lugar e, na mente dele, ele deu aquela conferida porque iria encontrar a mãe. Depois, saiu do veiculo e assim que pisou na calçada encontrou Carol do lado de fora do antiquário, ela usava uma calça skinny preta, uma blusa de linha branca comprida e tênis branco, ele sorriu para ela tentando demonstrar o quanto havia gostado dela não ter se "embonecado toda", ele não faria objeção caso isso acontecesse, mas o fato dela não parecer querer impressioná-lo era muito legal.
- Parece que somos os dois bem pontuais. – ele disse e se inclinou para dar um beijo na bochecha dela, ela cheirava muito bem.
- Eu não gosto que me deixem esperando então tento sempre chegar no horário para que a outra pessoa também não fique esperando. – ela recebeu o beijo na bochecha e odiou o próprio corpo por ter se arrepiado só com esse gesto dele.
- Somos dois então. – ele abriu um sorriso. – Como você está?
- Estou bem, e você?
- Um pouco cansado, mas bem. – ele esticou a mão em direção ao carro grande e caro. – Vamos?
- Claro. – ela sorriu e foi em direção a porta do passageiro que, gentilmente, Henry abriu para ela que entrou.
O carro dele tinha o mesmo cheiro de Henry só que mais acentuado, era um cheiro de amêndoa com alfazema e mais alguma coisa, era picante e quente ao mesmo tempo, não pode negar que adorou o cheiro e que, talvez em um dia meio louco, ela pudesse comprar a mesma fragrância e quem sabe espirrar no travesseiro.
- Pronta? – ele surgiu, magicamente no banco do motorista e a tirou dos próprios pensamentos.
- É, acho que sim. – ela colocou o cinto e assim que Henry ouviu o barulho do "click" ele ligou o carro e saiu.
O carro era bem silencioso, nenhum dos dois falava nada e o fato do rádio estar desligado contribuía para o silencio. Carol olhava para o lado de fora e depois para dentro do carro, era meio esquisito estar no banco de carona ao lado de Henry.
- Qual é o cheiro que você está usando no carro? – ela perguntou sem mais nem menos, ela sabia que era o mesmo cheiro que ele estava usando, mas parecia ser menos obvio perguntar do carro do que dele.
- Na verdade é o meu perfume, não algum cheiro do carro. – ele disse, como se aquilo não fosse óbvio para ela.
- Ah, certo...
- Isso me deixa agora meio em dúvida se o meu perfume tem cheiro de perfume de carro. – ele riu.
- Não, claro que não. É que é um cheiro bom, pensei que fosse algum aromatizante que pudéssemos usar no antiquário. – ela disse a primeira coisa que veio a cabeça.
- Então ele tem cheiro de casa?
- Não...é só que... – ela ficou meio sem graça, mas estava se enrolando cada vez mais, então resolveu dizer a verdade. - ...é que eu gostei do seu perfume e estava tentando achar um jeito de dizer isso sem ficar tão óbvio. – ela ficou sem graça.
- Ah... – ele disse, ficando sem graça também. - ...obrigado.
- Não por isso...
- Na verdade o mérito nem é meu. – ele resolveu confessar. – Eu ganhei, achei bom e resolvi usar. – ele esticou o braço para cima dela e abriu o porta luvas, tirando de lá um pequeno frasco preto e jogou para ela. – É esse ai. – ele voltou a se ajeitar e colocou as duas mãos no volantes.
- "Tom Ford Fucking Fabulous." – ela leu o rótulo e começou a rir. – É sério esse nome?
- É. – ele riu junto com ela. – Eu sei que é meio ridículo, também não acreditei quando ganhei, mas você tem que admitir que é bom.
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Basic || Henry Cavill
Hayran Kurgu"- Eu ia dizer algo do tipo: "estava por perto e resolvi visitar o lugar", mas é mentira. - ele esticou um buquê enorme de copo de leite cor de rosa, Carol não havia se dado conta de que ele estava segurando aquilo até o momento. - O que é isso? - É...