Basic || Henry Cavill

Henry's side

Aviso rapidinho antes do capítulo: a história está quase no final, pretendo terminá-la até semana que vem então, provavelmente, ela terá só mais uns 2 ou três capítulos. Obrigada a todo mundo que lê <3

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Quando Marie chegou em casa, estranhou que estava tudo aberto e, até aonde ela se lembrava, havia deixado tudo fechado. Ela andou pelo apartamento, deu uma olhada na cozinha, na sala e no próprio quarto. Sem achar nada, ela foi para o último lugar aonde poderia achar algo, o quarto de Carol.

De maneira rude e descuidada, Marie abriu a porta do quarto e encontrou o ambiente escuro e uma Carol deitada chorando, ela estava ali fazia um bom par de horas. Imediatamente, Marie soube que tinha algo errado e se sentou para falar com a amiga.

- Ei, Carol, o que houve? – Marie colocou a mão nas costas dela e fez um carinho, a amiga levantou o rosto e pode-se notar o rosto inchado de horas de choro.

- O Henry, ele... – Carol pensou um pouco no que poderia dizer e não sabia bem o que falar.

- Ele o que? – Marie já ficou com a voz irritada.

- Acho que é melhor eu te explicar o que aconteceu. – meio cabisbaixa ela se sentou na cama e olhou para a amiga.

Ao invés de resumir tudo, Carol resolveu contar para Marie tudo o que havia acontecido desde o caminho até a hora em que ela saiu correndo, a verdade é que Carol não sabia se queria colocar toda a culpa no Henry.

- Ele te ligou? – Marie disse visivelmente irritada. – Ligou umas 9 vezes e mandou umas 11 mensagens, mas eu não atendi e nem vi o que ele escreveu.

- Talvez você devesse dar uma olhada.

- E eu vou falar o que? – ela franziu a testa. – Que eu estava apaixonada e que ele, diferente do que disse, estava brincando comigo e isso me destruiu?

- Não. – ela balançou a cabeça. – Você deveria dizer que ouviu a conversa dele, ser sincera.

- Como é que eu posso ser sincera e esperar a mesma coisa de alguém que não foi sincero comigo? Se eu perguntar, talvez, ele vá mentir, ai eu acredito e continua a mesma coisa: ele vai continuar a me ter como um brinquedo.

- Eu não sou a melhor conselheira amorosa, mas, se é isso que seu coração está dizendo para fazer, então faça. Só avise ele da sua decisão, que não quer mais nada, que cansou ou algo do tipo. Evita que ele fique atrás de você.

- Posso fazer isso amanhã? – ela fez um biquinho. – Hoje não quero pensar nisso, só quero chorar e chupar sorvete.

- Assistir alguma comédia romântica e fofocar?

- Fofocar? – Carol levantou uma sobrancelha.

- Talvez, só talvez, eu meio que tenha arrumado um ficante sério. – Marie disse meio sem jeito.

- Você está namorando? – isso distraiu Carol um pouco.

- Eu vou pegar um sorvete. – Marie balançou a cabeça, se levantou e foi indo a cozinha com Carol atrás dela, pelo menos aquilo meio que a distraiu um pouco.

Aquilo não era uma verdade consumada, mas Marie sabia que era uma das poucas coisas que distrairia a amiga e ela, com certeza, faria tudo por Carol.

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Dois dias depois...

Marie estava sentada atrás do balcão do antiquário lendo algum livro velho de etiqueta, quando uma sombra enorme cobriu o balcão e ela, sem muita vontade, tirou os olhos do que estava lendo e olhou para cima, encarando Henry que estava descabelado e com cara de acabado, mas ela não ligou muito para isso.