Capítulo 8

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Abigail Campbell :

Mais uma semana começando, hoje finalmente irei tirar o Ben do coma induzido, tenho  fé que se Deus quiser ele ira acordar e ficar sem  nenhuma seqüela.

Infelizmente não tenho certeza se ele acordara sem nenhuma seqüela, mas tenho fé.

Como todos os dias, acordo quando escuto o maldito despertador do meu celular tocar, levanto contra gosto e dando mil e um resmungos.

Desde que fui escolhida para cuidar do Ben não tenho tido uma noite de sono completa, tenho medo que algo de ruim lhe aconteça lá no hospital enquanto estou fora e sempre antes de dormi meus pensamentos são completamente dele.

Caminho ate a cozinha e preparo o meu café da manhã de sempre, um café forte, bacons e um ovo mexido, quando já esta tudo pronto levo uma xícara de café para a mesa e depois pego um prato no armário colocando em seguida o ovo mexido e os bacons levo para mesa e rapidamente coloco tudo para dentro da minha maravilhosa barriguinha.

Vou ate o banheiro e faço minhas higiene matinal, logo estou no quarto escolhendo uma roupa, pego uma calça boca de sino jeans na cor azul escuro, pego uma blusa na cor azul bebê e um solto baixo preto.

Caminho ate a cama pegando minha bolsa e trocando algumas coisas de dentro dela.

Ando em passos largos ate a entrada do hospital, vou em direção ao quarto de descanso dos médicos e guardo minhas coisas no armário.

Pego meu jaleco o vestindo em seguida e meu estetoscópio, saio em direção ao quarto do Benjamin e vejo na hora que Calleb passa por mim, mas diferente das outras vezes ele nem  olha na minha cara simplesmente abaixa a cabeça e aumenta os passos.

Uma parte de mim fica aliviada por ele finalmente ter me deixado em paz, mas a outra parte fica confusa com tal ato da parte dele.

Antes de me forma estagiei aqui e durante todos esses anos ele nunca me deixou em paz.

_ Bom dia garotos! – falo quando passo pelos seguranças que ficam na porta do quarto do meu paciente.

As vezes me pergunto se eles não tem um misero segundo de descanso, pois desde que ele deu entrada no hospital eles sempre estão aqui.

_ Bom dia Dra. Campbell – responderam em uníssono.

_ Já mandei vocês me chamarem apenas de Abby – falei revirando os olhos e entrando no quarto do meu Benjamin, que dizer do meu paciente paciente.

Como sempre faço caminho até o armário onde fica os seus medicamentos, pego o carrinho e coloco alguns medicamentos, agora apenas remédios para possíveis dores que ele deve sentir por causa dos outros machucados no seu corpo, depois levarei esses outros sedativos para outras pessoas que devem estar precisando.

Pego pomadas para passar nos seus hematomas e caminho pelo quarto empurrando o carrinho com os medicamentos.

Chego ao seu lado direito na maca e começo o observar como sempre.

Seus cabelos estão grandes novamente, sua barba recém aparada por causa dos aparelhos da incubação, seu corpo agora mais magro por falta dos exercícios que tenho certeza que o mesmo praticava e agora também com suas cicatrizes.

Beijo sua testa, um ato que comecei a fazer nesses últimos dias sem perceber, começo a injetar os seus medicamentos quando terminei joguei as seringas no lixo e comecei a passar a pomada nos seus hematomas que já estão sumindo. Seus outros machucados passo um remediinho e agora deixo todos abertos.

Jogo os descartáveis no lixo e caminho com o carrinho para guardar no seu lugar de sempre.

Caminho ate ele e começo a tirar o aparelho que ele estava intubado, deixando apenas um aparelho no seu nariz para ajudá-lo a respirar.

_ Já estamos entrando na sua terceira semana aqui Ben, espero que agora que você não esta mais em coma induzido acorde logo. Mas calma, não precisa se apressar só porque estou falando, quero que você faça tudo no seu tempo. Ontem fui almoçar na casa dos seus pais, sua família e seus amigos são maravilhosos. Você tem muita sorte Benjamin.

Antes de sair do quarto dou mais um beijo na sua testa e quando caminho ate a porta a mesma se abre e dou de cara com Margareth e Gregório.

_ Bom dia Margareth, Gregório – falei dando um sorriso simpático.

_ Bom dia minha querida – respondeu Margareth me dando um de seus abraços fortes e caloroso.

_ Bom dia Abby – falou Gregório também me dando um abraço.

_ Hoje parei com os sedativos, agora começa a contagem regressiva para que o Ben acorde. – falei dando um sorriso sincero e vejo o sorriso de alegria no rosto de seus pais.

_ Que bom minha querida – disse Margareth.

_  Fico tão feliz com isso – disse Gregório.

_ Os resultados daqueles exames que iriam demorar alguns dias já saíram ? – perguntou Margareth esperançosa.

Fizemos alguns exames de rotina no Bem, esses exames são feitos pelo menos uma semana sim e outra não. Por causa que seus resultados são demorados para sair e também porque não é necessário repetir com tanta freqüência.

_ Sim, já ia me esquecendo. Desculpe-me! O laboratório me mandou ontem os resultados por e-mail e graças a Deus o Ben esta ótimo.

_ Que bom! – falou Margareth.

_ Bom agora irei olhar alguns outros pacientes, qualquer coisa podem me chamar – falei e sai do quarto.

Sabe quando tudo esta dando tudo certo ou tudo esta calmo demais?!

Então é como dizem, antes da calmaria vem a tempestade. Mas no meu caso veio primeiro a calmaria e quando eu pensava que tudo estava dando certo, veio a maldita tempestade.

Depois de olhar outros pacientes chegou a minha hora de descanso, caminho ate o  quarto dos médicos e sento em uma das poltronas brancas que tem ali.

Mas meu tempo de paz dura pouco já que do nada a porta é aberta com brutalidade e um dos guardas que fica no quarto do Ben adentrou o mesmo.

_ Os aparelhos do quarto do Ben estão fazendo um barulho irritante.

NÃO.

O meu Benjamin não! Por favor deus o proteja.

Saio correndo daquele quarto com ele ao meu alcance e quando chego lá logo percebo que o Ben está tendo uma parada cardíaca.

Corro para o seu lado direito e vejo a hora que algumas enfermeiras entram no quarto. Foi tudo muito rápido uma delas tiraram os pais do Benjamin do quarto, a outra aplicava um remédio injetado na sua veia e a outra começa uma massagem cardíaca.

Logo pego o desfibrilador cardíaco.

_ Carrega em 200! Se afastem! – falei e direcionei o aparelho em seu peito.

Nada! Foi o que aconteceu.

A enfermeira voltou a fazer uma massagem cardíaca  e aplicou outra dose injetável.

_ Carrega em 250! Se afastem! – falei.
_ Carrega em 300!

Nada. Nada aconteceu, o meu Bem não esta reagindo.

_ Vamos lá Benjamin, aqui é a Abby! Fica comigo, resista meu amor! – falei e senti uma lagrima escorrendo pelo meu rosto e caindo em cima do seu corpo.

_ Carga total! Se afastem! – falei

_ LUZ.

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Novo capítulo e o maio que já fiz agora!!!

Me falem o que vocês estão achando do livro?!

É muito importante os feedbacks que vocês me dão.

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Divulgam a minha história para todos os amigos e amigas de vocês... Por favor ❤

Beijos😘

Meu Advogado (IM) Perfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora