✿ Blind

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Eu encarava sua silhueta perfeitamente marcada pelo lençol fino e transparente, uma combinação de curvas naturais e de murceline branco que me fazia perder a cabeça. Sua pele exposta do tronco me mostram suas marcas causadas pela extensa noite de sexo que tivemos, a cor alva de seu corpo é como uma tela de pintura, e meus arranhões, minhas mordidas, meus tapas e meus apertões são sem sombra de dúvida a segunda melhor pintura existente no mundo, perdendo assim somente para meu próprio corpo marcado por ela. Marcas essas deixadas com o pretexto de a pertencer. Você é minha de corpo e alma, disse ela enquanto rebolava em mim. E eu não poderia discordar, eu era inteiramente sua, eu a respirava.

Afrodite perderia seu trono no Olimpo se os deuses a conhecessem, definitivamente a deusa que todos conhecem seria destronada por minha deusa particular, apesar de preferir pensar nela como uma rainha. A minha poderosa rainha.

Noite passada eu havia chegado esgotada da empresa, estávamos passando por um processo de auditoria por que achamos um quantia de dinheiro em falta, e descobrimos que alguém da contabilidade havia desviado o valor. Com tudo isso somado ao lançamento da nova coleção de jóias, eu estava um caco; cheguei querendo tomar um banho e apenas dormir agarradinha á minha esposa, mas quando cheguei e encontrei Andrea se fodendo no sofá com um dildo não consegui ficar de mãos atadas, e nós acabamos transando até o começo da madrugada. De qualquer forma olhar para minha esposa é infinitamente melhor do que me embaraçar e me cansar em monólogos chatos envolvendo empresas e lançamentos, mas achei que valia ressaltar a parte de Andrea e o dildo.

Se for para me cansar que seja de tanto meter na minha mulher!

Falando nela, ela está deitada de bruços e parcialmente de lado, tendo o lado esquerdo de seu rosto no travesseiro e seu corpo voltado para o lado direito. Sua coxa esquerda está esticada enquanto a direita levemente se dobra, o lençol fino exerce seu papel de forma mal feita, isso por cobrir apenas parte da bunda e coxa de Andrea.

Sua silhueta sendo mostrada fracamente

Me mostre você mesma, eu estou tão entediado agora

Levo minha mão direita a suas costas onde dedilho por sob as marcas vermelhas e arroxeadas. A vontade de te-la se torna mais forte, o pensamento de toma-la para mim como sua primeira ação do dia me acende, quero brilhar para ela antes do Sol.

Por favor, me puxe, eu vou me tornar sua luz

Se você está cansada eu serei uma pena

Os raios do recente vislumbrar do Sol ultrapassam a cortina de nosso quarto tipicamente bagunçado, fazendo com que a claridade salpicada chegue até ela.

Descubro seu quadril deixando-o nu a minha vista, e em um ato banhado em malícia e orgulho meus lábios se abrem em um sorriso luxurioso. Além de suas costas, coxas e pescoço, sua bunda ainda me mostra as provas avermelhadas da noite passada.

Tento resistir a vontade de passar minhas unhas pelos hematomas mas, é tão insana e maravilhosamente fodida a imagem da bunda branquinha de Andrea marcada por mim que me vejo cedendo. Passo minhas unhas pela vermelhidão e instantaneamente escuto um gemido dolorido de Andrea seguido por uma lamúria.

Mexo-me de acordo com você
(Mova-se, baby)

(Eu estou te seguindo como uma sombra)

Minha mulher se remexe na cama até que em um único movimento se vira de barriga para cima e consequentemente com a bunda na cama, o que causa nela espasmos leves. Os raios que ainda são entrometidos adentram pela persiana e encontram os olhos límpidos de Andrea, ela rapidamente franze o cenho e tampa os olhos com a mão esquerda.

Sorrio para ela, e ela me segue como um espelho. Sinto o rotineiro pulsar mais forte no peito, e meu cérebro me manda selar meu lábio ao dela. É o que faço, vendo logo após Andrea sorrir ladino.

Baby oops, bad girl | Mirandy Onde histórias criam vida. Descubra agora