03. A missão

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Draco Malfoy raramente aparecia nos corredores de Hogwarts. Antes das aulas começarem, o Lorde das Trevas havia lhe dado uma tarefa, deveria assassinar Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts. Para realizar a missão, Malfoy foi agraciado com a Marca Negra, marcada em seu braço esquerdo. Ele estava convicto que era capaz de realizá-la, e se tivesse sucesso, sua família seria perdoada por Voldemort. Nada atrapalharia sua missão e ele traria glória à sua família.

Durante o ano, tentou diversas estratégias: envenenamento e objeto amaldiçoado. Nenhuma funcionou. Draco não desistiu. Ainda tinha outra forma de cumprir sua missão.

"Harmonia Nectere Passus" sussurrava o feitiço apontando sua varinha para o Armário Sumidouro que havia consertado, dentro da Sala Precisa. O objeto que havia colocado dentro do Armário desapareceu, então fechou a porta novamente e sussurrou o mesmo feitiço. O objeto havia retornado.

Uma passagem era formada entre o Armário de Hogwarts e o de Borgin & Burkes, no Beco Diagonal. Quando o dia em que deveria matar o diretor chegasse, outros Comensais da Morte poderiam entrar em Hogwarts sem serem percebidos, bem debaixo do nariz do grande Alvo Dumbledore.

Draco passava muito tempo dentro da Sala Precisa. Estava ocupado aperfeiçoando o Armário, para que tudo funcionasse no grande dia. Sentia falta dos seus amigos, andar pelos corredores de Hogwarts atormentando todos os alunos, dos primeiranistas aos alunos do 7mo ano. Mas o que realmente sentia falta era de fazer a vida de Potter um inferno. Era engraçado ver o rosto do grifinório ficar vermelho de raiva com suas provocações. E ainda mais ver aquele Weasley e a Granger irritados com ele e defendendo Potter. Para Draco aquilo era uma grande piada, o Eleito ficava estressadinho quando alguém brincava com a morte de seus pais ou o ridicularizava. E ainda precisava de alguém para defendê-lo. Como ele odiava Potter. Até mesmo com aquela sangue-ruim e aquele traidor de sangue existindo, Potter se superava. Como ele foi capaz de recusar a amizade de Draco Malfoy? "Ele é burro, andar com sangues-ruim e traidores de sangue não faz bem para aquela cabecinha idiota" insultava o garoto na sua cabeça.

Pansy levava os deveres para Draco alguns dias na semana, na sala comunal da Sonserina, para ele não perder o fio das aulas. Ela, Crabbe e Goyle não sabiam o que Draco estava fazendo nesses tempos que não aparecia na aula, ele não queria que eles roubassem sua glória, principalmente Crabbe e Goyle, cujos pais também eram Comensais da Morte.

A medida que o grande dia chegava, mais nervoso ficava.

"Será que vai dar certo?" indagava para si mesmo, sentado em frente ao Armário, balançando a varinha entediado enquanto refletia.

E assim era a vida de Draco naqueles dias. Em breve chegaria o dia em que colocaria em prática seu plano, e sua família teria glória novamente.

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