Venetors: The evils of the world

Capítulo II - A paciência não é uma virtude

Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!

Mario Quintana

Diego se sentia irritado e andava apressadamente para a o Central Park onde encontraria um rapaz quem nem se lembrava o nome.
Era uma bela noite de terça-feira e deveria estar na Academia de Venetors ou como era mais conhecida entre seu povo. Academia Real Pomporiana.

Não que ele estivesse feliz em treinar movimentos até seu corpo cansar, ele faria isso muito bem, no entanto, ver a cara de Octavian Benderwood é torturante e ainda mais quando você está olhando para o pior sogro do planeta.
Diego finalmente chegou e viu um rapaz oriental sentado no banco. Ele parecia nervoso, muito apreensivo e branco feito papel.

– Foi você que me ligou? – Diego perguntou, se aproximando. O rapaz ergueu a cabeça e assentiu com certa hesitação. – Me conte tudo o que aconteceu.

– Quem é você? – perguntou Jake. – A tal garota... Ela é uma Arteferum como eu, e pelo que vejo... Você é um Venetor. Não sei de devo confiar em você.

– Eu não tenho tempo para gastar com seus questionamentos. Selene Fay te mandou a minha procura, certamente foi muito esperto da parte dela te entregar o próprio celular. – Diego se sentou no banco. – E sim, sou um Venetor, eu sei que meu povo não é o mais agradável mas, eu também sou um Arteferum. Eu protejo um amigo meu, mesmo sendo a insuportável da Selene. Confiar em mim ou não, é uma decisão puramente sua.

Jake viu a íris de Diego virando avermelhada, deixando para trás os castanhos claros que fora segundos atrás,  a esclera que antes era branca e agora preta. Olhos de um vampiro, Jake concluiu abismado e confuso.

– Você é... Okay, eu acho que não vou querer saber. – suspirou. – Mas um tal de Gilbert te acha super interessante.
Diego fez uma careta.

– Não fala assim, é estranho. – ele colocou as mãos na cabeça, e deitou e se inclinou no banco. – Esse cara é líder do Clã de vampiros de Nova York, e adora trazer problemas para mim. Isso fode com o meu humor.

– Então... O que vamos fazer? Temos que salvar a sua amiga. – Disse Jake.

– Qual é o seu nome mesmo? – Diego perguntou despreocupado. – Você disse “ Temos”, no plural, você não vai comigo de forma alguma.

– James, mas todo mundo me chama de Jake. Olhe, Selene me pediu de uma forma muito estranha para ligar para você. – explicou ele. – Ela salvou a minha vida e depois me beijou, o que foi muito estranho... E bom. – sussurrou a última palavra para Diego não ouvir.

– Sou Diego, aliás. E todo esse lance de troca de favores não é da minha conta. – ele se levantou. – Nos encontramos ao amanhecer.

– Não vamos atrás dela agora? Ela pode estar com medo. – Disse James.

– Para de ficar todo preocupado. Ela não tá com medo, você não a conhece como eu. –  Ele sorriu. – Ninguém pode com ela.

– Mas...

– Relaxe, Jake. Ela tá bem, tenho certeza.