dear number five

one.

───── 𝐍𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 Maya Harg. ˚ ⚘ ˏ'୭̥ೃ

Eu sou apaixonada pelo Number Five desde que me entendo por gente.

Eu sempre fui fascinada por ele, por como ele era incrível e bom em tudo o que fazia, e nós nos damos super bem para a minha felicidade.

Porém não acredito que seja recíproco o sentimento que tenho por ele.

Mas chegou um dia em que eu não aguentava mais guardar tudo isso só para mim, que foi atualmente, aos meus 14 anos.

Esse amor que eu sentia por ele me consumia cada vez mais, se tornava cada vez maior e eu não aguentava mais guardar tudo isso pra mim.

Eu conversava sobre ele com a Allison, mas não era com ela que eu queria conversar sobre aquilo, não era o suficiente.

Então resolvi enviar cartas anônimas a ele para que ele soubesse dos meus sentimentos por ele, mas não soubesse quem os sentia.

Era algo inteligente, mas o problema era que Five era mais ainda.

Dear Number Five,

Você é o meu único pensamento nesses últimos dias, eu penso em você do amanhecer ao anoitecer, você vem se tornado tudo pra mim, e por isso eu não aguento sentir tudo isso sozinha, e gostaria de compartilhar isso com você, mas sem comprometer a minha identidade.

Espero que me entenda, e que algum dia me ame da mesma forma que eu te amo.
Você é o meu maior sonho, e o mais inalcançável...

Com amor, Número 13.

Sim, eu sei que não tem nenhuma Número 13 na Umbrella Academy, mas acompanhem meu raciocínio...

Me chamo Maya Hargreevee, e M é a Décima Terceira (13) letra do alfabeto, é só uma questão de lógica, por isso o: Com amor, Número 13. Sacaram?

Essa é a minha primeira carta, as 20:00 da noite em ponto, irei fazer ela atravessar a porta do quarto do Five.

Agora vou lhe contar um pouco sobre mim, me chamo Maya Hargreeves, tenho 14 anos, sou loira, tenho olhos castanhos, sou magra e baixa em comparação a meus irmãos.

Meus poderes são invisibilidade e telecinese, o que são poderes bem úteis, principalmente a minha invisibilidade.

Também tenho habilidades elevadas de luta, o que me faz uma das mais poderosas da Academia, bem, pelo menos é o que meu pai diz... Mas não tenho certeza disso, infelizmente.

~ 20:00 ~

Chegou a hora tão esperada, sai do meu quarto bem silenciosamente e invisível.

Fui em frente a porta do Number Five, puxei a carta do meu bolso e bati na porta, fiz a carta rastejar por de baixo da porta e logo o vi abrir a porta.

- Quem tá aí? - Ele perguntou observando ao redor, sem resposta. Olhou para baixo e viu a carta. A pegou, entrou e fechou a porta com um olhar desconfiado.

Fiquei visível novamente e voltei para meu quarto, deitei em minha cama e esperei algo de interessante acontecer.

Eu estava deitada olhando para o teto branco e sem vida do meu quarto, pensando a única coisa que minha cabeça conseguia pensar, nele.

Será que ele havia aberto minha carta? Se sim, será que sabe que sou eu?

O sentimento de insegurança e de não saber o que havia acontecido me corroía por dentro...