thirteen

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Maya Hargreeves Pov's

Deixamos os homens lá e saímos correndo antes que mais alguém viesse atrás da gente, até que chegamos na biblioteca e entramos.

Cinco ficou por uns 30 minutos escolhendo livros, eu escolhi o meu em menos de 10 minutos.

Fiquei explorando aquele lugar enorme, que para mim era um mundo desconhecido enquanto ele escolhia seus vários livros.

- Você acha que tudo isso é o bastante, May?
Ou acha que precisamos de mais? - Cinco perguntou com uma pilha de livros na mão.

- Nossa, mas são muitos. - Eu disse olhando para os grandes livros.

- São para os cálculos, precisamos calcular algumas coisas antes de voltar ao presente.

- Se você diz.

Nós conseguimos alugar os livros fazendo o cadastro na biblioteca.

Cinco disse que ele iria passar o resto do dia no parque lendo e fazendo os cálculos necessários. Eu disse que ficaria com ele então. Mas ele disse que era melhor que eu aproveitasse.

Então o deixei no parque e fui andando livremente por lá.

Entrei num espaço cheio de flores, havia uma placa ali na frente escrito: "Floricultura", as flores elas eram tão diferentes e uma mais linda do que a outra.

Eu fui andando e observando os mínimos detalhes de cada uma, eu me apaixonei por uma amarela, mas não tinha nela uma etiqueta com nome.

Sem dúvidas aquela era a minha favorita.

Eu fui observando todas, cada uma tinha detalhes e coisas diferentes. Não haviam muitas pessoas lá, só uma mãe e uma criança, e também um garoto de cabelos claros.

Resolvi perguntar o nome daquela linda flor amarela que havia me encantado:

- Com licença. Você sabe o nome dessa flor? - Eu perguntei ao garoto.

- Esse é o girassol. O que achou? - Ele perguntou.

- Ela tem uma beleza absurda. Eu amei. Eu não conhecia muitas flores antes, por isso não tinha uma favorita. Mas agora eu tenho sem dúvidas. - Eu disse e ele sorriu.

Nós fomos conversando sobre flores até perto do caixa. Ele comprou algumas flores e disse:

- Aqui, uma flor para outra flor. - Ele me estendeu um girassol e eu sorri.

- Não precisa. Você deve ter comprado para alguém muito especial esse tanto de flores, eu me sentiria culpada se ficasse com uma delas. - Eu falei.

- É para minha mãe, ela está doente. Mas acredite ela nem vai reparar. - Ele continuou com a flor estendida.

- Está bem, mas só porque você insiste. - Eu disse sorrindo e ele sorriu também. - Obrigada pela flor.

- Não foi nada. - Ele disse sorridente.

- Boa sorte com a escolha de flores para a sua mãe, melhoras pra ela. - Eu disse.

- Ah obrigada. - Ele disse. - Nos vemos por aí? - Ele perguntou.

- Claro. Nos vemos por aí. - Eu disse saíndo.

Ele me puxou pela mão direita e me estendeu um papel.

- Esse aqui é o meu número. Caso você queira me ligar, ou algo do tipo. Meu nome é Jack. - Ele sorriu.

- Obrigada, eu ligo sim. - Eu disse.

- Melhoras para o seu braço. - Ele falou.

Eu sorri e sai da loja.

Não sabia que as pessoas de Hollywood eram tão simpáticas assim. Achei que seriam todos metidos e arrogantes por viverem num lugar tão fantástico como esse.

Bem, talvez realmente sejam. Lauren é um ótimo exemplo.

Mas que bom que Jack não era assim.

Eu voltei para o parque sorridente e vi Cinco concentrado lendo os livros. Ele me olhou e perguntou:

- Se divertiu? - Ele perguntou. - A propósito, linda flor, aonde conseguiu?

- Sim, muito. Eu conheci um garoto muito legal, foi ele que me deu essa flor. - Eu falei e ele levantou a sombrancelha.

- Hm, um garoto? - Ele disse.

- Sim, ele foi bem simpático comigo. Isso foi bom, pois tirou a minha má impressão das pessoas de Hollywood. - Eu disse sorridente.

- Interessante. Agora eu tenho que voltar, estou terminando o penúltimo livro. Depois se quiser nós podemos continuar andando. - Ele disse.

- Nossa, mas você já leu quase todos? - Eu perguntei surpresa.

- É, eu sou bem rápido. - Ele disse piscando. - Na verdade por incrível que pareça você demorou. - Ele falou.

- Eu estava conversando sobre flores com Jack, eu não entendo muito e ele me explicou bastante coisa. - Eu disse.

- Interessante, muito interessante. - Ele me olhou com aquele olhar enciumado dele.

- Você com ciúmes é tão fofo. - Eu disse rindo.

- Eu não sou fofo. - Ele disse e eu continuei rindo.

- Ah sim, é sim. - Eu falei.

- E além do mais quem disse que eu estou com ciúme? - Ele falou.

- Seu olhar te entrega. - Eu falei.

- Ah, vai dizer que você também não tem ciúmes de mim? - Ele riu.

- Um pouco, talvez. - Eu falei olhando pra baixo.

- Eu sei que tem, Maya. - Ele riu.

- Talvez eu tenha um pouco de ciúme de você com aquele manequim estúpido. - Eu disse.

- Não chama a Dolores assim! - Ele disse.

- É isso o que ela é, um manequim estúpido e idiota. - Eu disse.

- Hmmm, e depois sou eu o ciumento. - Ele disse rindo.

- Aah Cinco, para. - Eu disse e nós rimos.

- Agora é a sua vez de ter ciúmes. - Ele riu.

- Fala sério. Aquele manequim é medonho.

- Não fala assim da Dolores, eu não crítico os seus ursinhos de pelúcia. - Ele disse e eu ri.

- É completamente diferente. - Eu disse.

- A única diferença é que você não dorme com eles. - Ele disse.

- Cinco, você tá me traindo? - Eu disse e nós rimos.

- Bem, poderia ser você. Só não é porque você não quer. - Ele disse com um olhar malicioso.

- Ainda não tá na minha vez. Talvez mais pra frente. Por enquanto é a vez de você dormir sem mim e sem esse manequim medonho.

- Está bem, sem Dolores na cama. - Ele disse levantando as mãos e nós rimos.

Deveriamos ter fugido antes.
Eu nunca percebi como a Umbrella Academy era um lugar tão ruim. De fato Cinco tinha razão, não tínhamos liberdade e nem escolhas.

E continuamos não tendo escolhas.

É, nós voltaremos pra casa amanhã.

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Notas da Autora:

01. Obrigada pelos 2k, e pelos 200 votos, vocês são incríveis.

02. Eu sou muito cadelinha do Aidan.

03. Terminei o primeiro capítulo de Dear Number Five 2, amo vocês.

dear number fiveOnde histórias criam vida. Descubra agora