twelve

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Maya Hargreeves Pov's

Eu acordei e olhei para o lado, até que vi Cinco sentado no sofá, me observando.

- O que você tá fazendo? Já tô ficando com medo de você me observando sem avisar, Cinco. - Eu disse e nós rimos.

- Eu gosto de te ver dormir. Você parece um anjo sabia? - Ele disse me olhando.

- Que mentira, eu dormindo sou horrível. Como você consegue gostar? - Perguntei o olhando.

- Ver você assim tão tranquila me faz ficar bem sabe? Ver que você está segura me dá paz. - Ele falou.

- Quem é você e o que fez com Cinco Hargreeves? - Eu disse rindo.

- Por que não acredita que sou eu? - Ele perguntou.

- Você não é fofo assim, nunca foi. - Eu disse.

- Mas agora eu sou. - Falou ele.

- Por que? - Perguntei.

- Por você. Eu faria qualquer coisa por você, Maya. - Ele disse.

Eu levantei e sentei ao seu lado no sofá.

- Você é tão perfeito. Parece um sonho ver que eu tô aqui com você. - Eu falei.

- Mas temos que voltar. - Ele disse.

- Por favor, não vamos voltar hoje. Ontem eu fiquei no hospital e nós brigamos, hoje eu quero passar um dia inteirinho com você. - Eu falei.

- Como você quiser. - Ele disse e eu depositei um beijo em sua bochecha.

Eu escovei o dente, lavei o rosto e troquei de roupa. E Cinco já estava pronto.

Então nós deixamos tudo arrumado para que ninguém percebesse. Combinamos onde iríamos nos encontrar na parte de fora.

Ele disse que iria pegar algo para que nós dois pudéssemos comer e iria para fora me encontrar no local combinado.

Eu iria deixar a chave na recepção.

Eu fiquei invisível e sai do quarto, tranquei a porta e fui descendo as escadas até chegar na recepção. Coloquei ela no lugar onde a encontrei e fui para fora.

- Conseguiu? - Cinco perguntou.

- Consegui sim. - Eu disse.

- Aonde vamos primeiro? - Ele perguntou.

- Estava pensando em ir na biblioteca. Na Academia tem sempre os mesmos livros chatos, eu nunca entendo nada mas sempre quis ler algo bom. E os melhores livros papai não nos deixava ler. - Eu falei.

- Você é tão certinha. Eu ia pegar os que ele não deixava me teletransportando de um lugar para o outro, nunca pensou nisso? Você poderia ficar invisível. - Ele disse enquanto andávamos.

- Eu até já pensei mas... - Fui interrompida por um barulho de tiro.

- Puta merda. - Cinco disse se teletransportando de um lugar para o outro para tentar fugir dos tiros.

Eu fiquei invisível mas ainda sim desviei dos tiros, porque mesmo invisível eu continuo tendo corpo, né?

Eu fui dando leves passos até atrás de uma parede.

- O que tinham na cabeça pra por a gente atrás de crianças com super poderes? - Um dos três homens de cabelos brancos perguntou para os outros.

- São só crianças. Somos mais espertos que elas. - Um deles falou atirando para todos os lugares possíveis.

Eram muitos tiros, eu só conseguia ver Cinco se teletransportando de um local para o outro, e eu corria o máximo possível.

Até que uma das balas está prestes a acertá-lo mas eu consegui parar ela com a minha telecinese, eu a joguei para o lado (Tipo o que o Diego fez no último episódio, lembram?).

Estendi o braço direito para frente e segurei um dos homens sem tocar nele, e o joguei contra a parede.

Olhei para o outro homem de cabelos brancos e ele estava prestes a atirar em mim.

- Hoje não imbecis. - Cinco disse se teletransportando para trás deles e pegando a arma do homem que eu joguei.

Ele atirou nos dois homens.

- Não sabia que você era tão boa. - Cinco disse limpando as mãos.

- Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. - Eu disse rindo.

- Você é boa, o velho tinha razão sobre você, Maya. - Cinco disse sorrindo. - Você é uma das mais poderosas da Academia.

- Ah obrigada. Vindo de você, não sabe o quanto significa. - Eu disse rindo.

- É, mas eu continuo sendo o melhor. - Ele falou ajeitando a gravata.

- Você é tão convencido, Cinco. - Eu disse rindo.

- E você ama isso, eu sei. - Ele falou rindo.

- É, eu amo. Eu amo tudo em você. - Eu disse.

- Eu nunca tinha percebido o quanto você é romântica e clichê, quando eu via isso com outras pessoas eu achava ridículo, mas hoje em dia chega a ser fofo. - Ele falou enquanto caminhamos até a biblioteca.

- Bem, o mérito de eu ser romântica e clichê é todo seu. Você fez eu ser assim. - Eu disse e ele rir.

- Ei, a culpa disso não é minha não. - Ele riu.

- Talvez não. Mas foi por sua causa. - Eu ri. - E você também não pode reclamar, você virou um belo romântico, fofo e clichê viu? - Eu disse e nós rimos.

Quando eu estava com ele eu me sentia segura, como se nada pudesse me atingir. E eu queria que tudo continuasse assim.
Por isso eu tinha medo do que aconteceria quando voltássemos a Umbrella Academy.

dear number fiveOnde histórias criam vida. Descubra agora