dear number five

five

>aviso importante<

vejo muita gente comentando "quero mais", "continua", "quando sai mais capítulo?" ultimamente aqui, até aí tudo bem...mas as mesmas pessoas que falam isso, não votam!

então se você gosta da história, não precisa comentar em tudo, apenas >vote< porque é o único feedback que eu tenho que vocês estão gostando.

por favor, valorizem o tempo que eu tiro pra escrever quando poderia estar estudando ou tirando um tempo pra mim.
votem por favor. mostrem que gostam da fanfic!!!

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───── 𝐍𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 Maya Harg. ˚ ⚘ ˏ'୭̥ೃ

Acordei e fiquei surpresa. Então tudo o que havia acontecido na noite passada não foi um sonho? Me deparei com Cinco dormindo ao meu lado e me deitei novamente fazendo carinho em seus fios de cabelo e sussurrei em seu ouvido:

- Não esqueça que eu te amo, Cinco. - Ele abriu os olhos e sorriu.

- Não era pra eu estar aqui, será que nos viram? Se tiverem nos visto algo ruim pode acontecer, você sabe Maya. - Ele disse preocupado se levantando.

- Nossa Cinco, calma. Você não gostou do que aconteceu ontem? - Disse chateada.

- Eu amei, mas foi perigoso, muito perigoso. - Ele falou entrando no banheiro, voltou com o uniforme da Academia.

- Cinco, eu tive uma ideia doida. - Nós dois sorrimos.

- Qual?

- Que tal nós fugirmos? - Eu sorri.

- Para onde May? Não temos para onde ir, você sabe.

- Não sei, eu só queria ir embora daqui, entende? Aqui nós não podemos expressar o que sentimos e somos obrigados a ser super heróis. Ninguém me perguntou o que eu queria. - Eu olhei para o chão.

- Vai ficar tudo bem, eu estarei com você, May. - Ele sorriu e eu sorri de volta. - Seu sorriso é lindo sabia? - Eu corei e ajeitei o cabelo atrás da orelha.

Fomos para a mesa e todos já estavam lá, inclusive o papai que estava com um semblante irritado. Nos sentamos.

- Número Cinco e Número Oito! O que vocês estavam fazendo? Vocês viram que horas são? - Papai disse com raiva e meus irmãos olharam para mim e Cinco.

- Perdão papai, nós estávamos ocupados, não vai se repetir. - Eu disse.

- Eles estavam juntos, com certeza papai. Faz um tempo que eu venho observado eles e eles não se desgrudam mais. Acho que estão namorando. - Luther disse. Ferrou com a nossa vida.

- Luther, fica quieto. - Cinco falou com raiva, seu olhar fuzilava Luther.

- Isso é verdade Número Cinco? Você está interessado na Número Oito? - Papai perguntou e eu fiquei sem reação.

- É claro que é papai, eles ficam juntos todas as noites. O senhor nunca percebeu? - Luther falou e riu.

- Isso é inadmissível! Vocês são irmãos, eu proíbo isso eternamente! - Papai disse rispidamente.

- Luther, cala a boca! - Cinco gritou, batendo na mesa.

- Número Cinco! Não permito desrespeito na mesa, depois nós conversaremos sobre isso. Mas até agora, vocês vão ficar sem se ver. Número Oito, você vai ficar de castigo. - Papai falou e eu me enfureci. Eu iria ficar na sala a prova de som, ou como Papai chamava, a sala da solidão.

Eu tinha medo de escuro e de solidão, principalmente do escuro, todos sabiam disso. Uma vez eu fiquei lá por 3 dias e passei os 3 dias inteiros chorando.

- Ela não vai ficar lá, ela não fez nada! - Cinco se enfureceu e levantou da mesa.

- Número Cinco! Sente-se! Você não comeu nada, como irá para a missão? - Papai perguntou.

- Eu não ligo para a droga da missão, eu nunca quis ser um super herói mesmo. - Ele puxou a minha cadeira e me estendeu a mão.

Allison fez sinal negativo com a cabeça em relação a eu levantar com Cinco, mas eu peguei na mão dele.

- Vamos? - Ele sorriu.

- Claro. - Eu sorri de volta e o beijei na frente de todos.

- Número Oito! Não permito essa falta de respeito! - Ele viu que nós estávamos saindo da Academia e disse: - Voltem aqui! Vocês não pediram licença.

- Para onde vamos? - Perguntei.

- Para o futuro, May. O que acha? Eu sempre tive curiosidade de saber o que vai acontecer lá, você não? - Continuamos andando.

- Claro, mas papai disse que você ainda estava em treinamento desse poder, você consegue mesmo fazer isso? - Perguntei com medo.

- Não chame aquele velho rabugento assim, ele não é nosso pai. - Fiz sinal positivo com a cabeça. - Está pronta?

Eu sorri e demos as mãos para passar pelo portal temporal que ele abriu e entramos.