six

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Maya Hargreeves Pov's

Abri os olhos e me deparei com um lugar estranho, e onde estaria Cinco?

Eu estava na calçada de uma rua estreita.
A cidade na qual eu estava parecia um cáos.

Vi soldados vestidos para o que parecia ser uma guerra e vi tiros para todo lado. Peguei um jornal do chão e li, havia uma guerra acontecendo naquele exato momento.

Mas, onde eu estava? E onde foi parar o Número Cinco?

Eu estava andando pela calçada até que olhei para trás e um soldado atirou na minha direção. E tudo ficou escuro.

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Five Hargreeves Pov's

- May? Cadê você? Maya?! - Gritei, sem resposta.

Onde ela estava? Eu caí numa rua escura e ouvi gritos e tiros.

- Calma! Se acalmem! Vocês atiraram numa garota! - Um homem gritou e eu fui correndo para ver o que havia acontecido.

Não era possível, Maya?
Corri para ela, não me importavam os tiros para todos os lados, ela estava machucada.

- Levem ela para o hospital! - Comecei a gritar desesperadamente. Até que um homem que eu achei andando na calçada me emprestou o celular para ligar para a emergência.

Eles chegaram em quatro minutos, e por incrível que pareça deixaram eu ir com ela, já que me apresentei como o irmão mais velho.

Peguei na mão dela e disse bem perto de seu ouvido, chorando:

- Maya, por favor não me deixe... Eu preciso de você comigo. Você é tudo pra mim. Eu não posso te perder também. - Continuei chorando até que ela abriu levemente os olhos e deu um pequeno sorriso, e fechou os olhos novamente.

Eu sou um irresponsável, como eu deixei ela sozinha assim? Se ela morrer eu vou me culpar para o resto da vida. Eu não deveria ter feito isso, nós deveríamos ter ficado na Academia, assim ela estaria segura.

Eu estraguei tudo, ela deve me odiar.

Nós chegamos no hospital e levaram ela para a emergência. Eu sentei na sala de espera aflito e ainda chorando.

Passaram-se várias horas, até que um médico veio falar comigo.

- Você é irmão da paciente Maya Hargreeves? - Ele perguntou anotando algo num caderno.

- Sou eu sim. O que houve com ela? Ela vai ficar bem? - Limpei os olhos e olhei para ele.

- Nós conseguimos estabilizar ela, mas ela vai ficar aqui em observação, se tudo correr bem, amanhã ela terá alta. - Ele continuou anotando algo.

- Eu posso vê-la? - Perguntei olhando profundamente nos olhos dele para que ele sentisse pena e me deixasse vê-la.

- Pode, mas apenas cinco minutos, ela precisa de repouso. - Ele falou e eu sorri pela vitória.

Eu fui ao quarto que o médico havia me indicado e abri a porta, ela estava dormindo. Sentei ao seu lado e fiz carinho nela. Tudo aquilo era culpa minha, eu não deveria ter permitido que ela viesse, mas se eu não tivesse permitido, eu a perderia.

- Por favor, fica bem. Você vai conseguir superar tudo isso, você é muito forte, May. E eu vou estar com você. - Eu disse contendo as lágrimas. - Eu te amo. - Disse e depositei um beijo em sua testa.

- Eu também te amo. - Ela abriu os olhos e falou com a voz fraca, depois os fechou novamente, voltando a dormir.

dear number fiveOnde histórias criam vida. Descubra agora