Meu peito está preso numa prensa de 500 toneladas
Por mais que eu queira fugir eu sei o meu fim
Minhas costelas se quebram até que não tenha nem sequer um pulmão
Nem antes nem agora entram ar pelo meu nariz
Como se eu nunca tivesse aprendido a respirar
Meu coração explode como um balão de festa infantil
Finalmente só sobram minhas pernas
E eu sei que posso correr.
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•Não vou mais guardar•
Poésieum livro onde eu desabafo com poesias amadoras sobre coisas