Capítulo 39

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Quando Mary fechou a porta do quarto, a trancou em seguida.

- Não sei se é certo - falei sentado na cama de um casal, que simplesmente não faço ideia de quem seja, talvez seja dos pais do dono da festa, talvez da irmã, talvez dele mesmo.

A cama grande tinha uma cabeceira dourada, dois criados mudos em cada lado, como também um piano em baixo de um quadro de paisagem, com certeza é o quarto dos pais.

- Cala a boca - ela disse vindo pra cima de mim.

  Mary sentou no meu colo enquanto nos beijávamos, sua mão percorria pelo meu quadril, senti suas mãos tocando com força no meu...

- Eu queria perguntar - ela interrompeu meus pensamentos.

- O que?

- A gente já transou antes? - oi? Mary é virgem que eu saiba, mas não sei se devo dizer ou não isso.

- Não pretendo...

- Não pretende o que?

- Nada, nada - falei me enrolando, não ia dar certo se houvesse dúvidas, sabia disso.

- Por que não me mostra o que prometeu lá embaixo? - ela disse no meu ouvido, em seguida lambeu a ponta da minha orelha.

  Me afastei um pouco, não queria abusar, sei detalhe por detalhe do que devo fazer, só não sei se é do jeito que Luke quer.

- Está arrepiado - ela disse baixinho enquanto sua mão deslizava pelo meu braço.

- Mary - falei a afastando de novo -, desculpa, não posso.

- Qual é o problema? - ela perguntou sem entender.

  Não, vai dar tudo errado se não prosseguir, preciso continuar.

- Está nervoso? - ela perguntou sorrindo.

- Você já fez isso antes? - perguntei sentindo uma dor no peito, queria muito que a resposta fosse um "não".

- Já - ela respondeu -, mas não lembro se foi contigo.

- Não foi - respondi.

- Eu sei que gosta de mim, sinto muito por não ter mais nada, só para de ser chato, não leva pro pessoal - ela disse voltando a me beijar.

  Meu pai, eu sentia como se estivesse com uma garota qualquer, não com quem amo, fui até os condenados para encontrar Mary, enquanto ela me diz em cima de mim, que não preciso levar pro pessoal.

  O único som que escuto é da respiração dela perto de mim, a música parecia não estar mais tocando, ela abriu o zíper da minha calça, em seguida puxou minha cueca pra baixo, mas logo voltou a sentar em cima de mim, toquei na sua bunda, apertando ela mais para perto.

- É maior do que imaginei - ela disse enquanto se esfregava em mim.

  Me concentrei muito, para que não ficasse excitado, precisava parar, outras pessoas viriam daqui a pouco, não podia estar desse jeito. Tirei ela de cima de mim, fazendo-a se deitar na cama, arrumei minhas calças disfarçadamente, peguei as algemas do meu bolso, continuei beijando ela, peguei um braço devagar, prendi na cama, no mesmo instante ela me olhou sem entender.

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