Capitulo 1: Prólogo

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Eu sou uma garota de 15 anos, nada comunicativa, que tem o sonho de ser cantora, compositora e escritora. Parece ser um sonho tão comum, não é? Mas não é. Por mais que pareça bobo, eu nunca vou deixar de sonhar, porque cada um tem seus próprios sonhos sejam eles pequenos, grandes ou comuns. Não quero ganhar dinheiro, quero ganhar sorrisos. Quero que a minha música se torne a cura para as almas solitárias e para os corações partidos como o meu. 
Tenho uma cratera em meu coração, sofro muito e não quero que ninguém sofra assim, por isso, tento de todas as formas fazer os outros se sentirem bem, mas quase ninguém enxerga isso.
Quase tudo em minha vida parece tão monótono, solitário e sem cores. 
Agora vou falar um pouco sobre a minha simples figura: tenho cabelos castanho escuro acompanhados por uma californiana de cor rosa pastel nas pontas, olhos negros, altura mediana (apesar de ser um pouco mais alta que as outras garotas da minha idade). Sou magra e de corpo com curvas mínimas, as quais tento disfarçar, diferentemente das outras garotas que tentam as expor de diversas formas. Por ter cabelos um pouco abaixo dos ombros, não gosto de deixá-los soltos por serem muito lisos e oleosos os quais apelidei de "cabelo de pasteleira" (nada contra elas, foi apenas uma "metáfora"), por isso vivo com eles presos em forma de um coque despojado, largo à cima da nuca e com dois fios frontais soltos na altura do queixo (por conta do corte repicado). Costumo usar roupas largas e nem um pouco femininas como suéteres do papai, que ficam quase como vestidos na altura das coxas. Enfim, sou uma pessoa completamente desleixada com a minha aparência, algo que torna ainda mais difícil conviver com as outras pessoas. Tudo é tão artificial, prefiro ficar sozinha do que ficar rodeada de amigos que apenas se importam com a minha aparência. 
Sou considerada diferente, não só por meus gostos pessoais, mas sim por diversas coisas. Sou antissocial e muito solitária pois não consigo me abrir para as pessoas, guardo todas as minhas aflições para mim mesma. Por que sou assim? Bem, é muito difícil falar, na verdade é doloroso.

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