Blood Love

Capítulo 5 - Rolling a climate and a beating

Ano 1200

- Tudo começou há mil anos atrás, quando Sif, esposa de Thor e Hoder filho de Odin se juntaram para se vingar de Loki. O deus da mentira vivia aprontando com eles, a ponto de ter enganado Hoder para que matasse o próprio irmão, Balder. Loki fazia o que queria e Odin nunca o punia, isso fez com que nascesse em Sif e Hoder um ódio muito grande tanto por Loki quanto por Odin. Eles se juntaram a Hela, deusa do submundo e juntos criaram uma arma que seria capaz de destruir os deuses de uma vez por todas.

"Eles criaram a arma mais perigosa já criada, só perdia para o próprio Ragnarok, era uma lança forjada com o sangue dos deuses, com o mineral retirado das luas e com o fogo do mundo dos mortos. Mas Odin juntamente com os outros deuses descobriram o plano e se apossaram da lança antes que ela fosse utilizada.

Eles tentaram destrui-la, mas não conseguiram, foi quando Forseti, deus da justiça teve a ideia de esconderem a lança em algum lugar, mas mesmo escondida ainda seria perigoso, alguém poderia achar e usá-la para destruí-los. Odin transformou então a lança em uma pedra, assim quem a achasse não saberia que se tratava de uma arma.

Jord, deusa guardiã de Midgard, ofereceu a terra para esconder a arma e a lançou em uma caverna escondida, ao entrar em contato com a caverna a pedra foi dividida em três partes e para não correr o risco de Sif, Hoder e Hela a encontrarem, os deuses criaram um encantamento através de uma profecia para protegê-la. A profecia dizia o seguinte:

Três filhos da terra deverão encontrar as pedras, a primeira pedra consiste no sangue, no verdadeiro mal, quem a tiver terá o poder da morte, a segunda pedra consiste na lua, quem a tiver terá o poder da proteção e da coragem e a terceira consiste no fogo, quem a tiver terá o poder da vingança e será responsável por destruir o mal.

O mal se iniciará marcando o início da destruição, mas ao juntá-las novamente ao seu lugar, todo o mal será revertido, através do sacrífico de um coração."

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Hiccup estava na enfermaria do colégio, ele tinha um corte nos lábios, seu nariz sangrava e ele sentia muita dor em seu abdômen, ao levantar a camisa percebeu o quanto estava machucado, havia vários hematomas em toda a sua lateral esquerda. A enfermeira da instituição fez um breve diagnóstico e orientou o garoto a ir ao hospital para que pudesse ter um tratamento especializado.

- Eu te levo no hospital – Kristtof e Flynn ajudavam Hiccup a caminhar.

- Eu não posso ir ao hospital, minha mãe trabalha lá, ela vai me matar se souber que eu me envolvi em uma briga – Hiccup estava com dificuldade para falar.

- E o que fazemos? – Flynn questionou.

- Só me levem para casa – os dois garotos assentiram e começaram a carregá-lo para fora da escola.

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Astrid estava no refeitório sentada em sua mesa habitual, ela estava nervosa, intercalava seu olhar no relógio e na entrada do local, fazia 10 minutos que o intervalo tinha começado e não havia sinal de Hicc, Astrid não sabia explicar, mas estava com uma sensação ruim. Ela fechou os olhos ignorando todos os sons do local e apurou os seus sentidos, ela se lembrou do perfume que Hicc usava mais cedo e se lembrou do som que o coração dele fazia ao bater, e então ela o sentiu, mas o coração dele estava descompassado e sua respiração estava irregular, definitivamente tinha algo errado.

Ela se levantou da mesa e saiu do refeitório indo em direção ao som do rapaz, ela o encontrou quase no portão do prédio sendo carregado por duas pessoas.