Depois da janta, eu lavei a louça, me despedi de Mamãe e Wendy e voltei pra meu quarto. Logo em seguida deitei na cama e em pouco tempo já estava dormindo.
O final de semana passou rápido, e eu estava no meu quarto na noite de Domingo, muito nervosa porque eu realmente iria confrontar aquele garoto. Pouco me importa se vou parecer mais doida que o habitual.
Enfim, fui dormir cedo e acordei de manhã cedinho bem disposta e cheia de coragem.
Me arrumei como de costume e arrumei minha bolsa com os livros das aulas de hoje.
Tomei um último suspiro e desci pra tomar café, comi bem rápido e fui direito pra escola. (Sei que minha coragem não durará pra sempre)
Chegando lá eu vou para a sala, guardo minhas coisas na minha carteira e quando estava seguindo confiante para o bendito galpão, até que...
Uma pequena garota com óculos redondos gigantes tromba em mim...
Representante da turma: -Oi S/n! Bom dia, está ocupada?
S/n: -Olha na verdad.... - Ela me impede antes que eu possa terminar a frase
Representante: -Que bom que está disponível! Venha, eu preciso que você leve uns papéis na sala dos professores...Eu nem tive tempo pra falar nada, ela segurou meu pulso e me levou pra sala do Conselho estudantil onde havia pilhas e mais pilhas de papéis.
Logo ela me entregou uma pilha pequena de papéis e disse novamente para leva-los até a sala dos professores. (À essa altura eu só posso obedecer)
Bem, quando cheguei na sala dos professores, um professor pegou a pilha das minhas mãos e agradeceu.
Eu estava voltando pra sala, quando passei na frente de uma pequena sala entre aberta, estava escuro lá dentro. Parecia que ninguém a usava à um bom tempo, me apressei pra passar dali até que quando olho de relance lá pra dentro de novo, eu vejo um vulto.
Eu me assustei um pouco, mas algo despertou dentro de mim. Como um sexto sentido felino eu me aproximo vagarosamente da porta. Quando chego mais perto não vejo ninguém lá dentro, mas no fundo ainda estava escuro, resolvi entrar de uma vez.
S/n: -O-olá? Tem alguém aí?
Depois que eu falo isso, um vento frio aparece de algum lugar e então a porta atrás de mim se fecha fazendo um som horrível. (Eu nunca tive uma sensação de déjà-vu tão forte assim e infelizmente já sei como vai terminar)
Me viro desesperada para a porta e tento abri-la, mas a porta parecia trancada ou emperrada. E em meio ao medo de ficar presa ali, escuto uma voz familiar...
Bob: -não tem jeito. Essa porta não vai se abrir assim, a trava dela já está deteriorada pela ferrugem, ela já é velha.
Eu não me virei pra tentar olhar pra ele, naquela escuridão onde eu mal enchergava dois palmos à minha frente.
Eu apenas soltei a maçaneta e recompuz minha postura. Esse é o momento pelo qual eu ansiava e ainda assim temia.
S/n: -então, você apareceu de novo... Saiba que eu lembrei de coisas sobre meu próprio passado, coisas que eu nem sei se são realidade ou apenas sonhos infantis.
Bob: -....
Eu esperei algum sinal de hesitação nele, mas ele parecia calmo em relação a isso. Eu finalmente me virei pra ele e perguntei de uma vez;
S/n: -E então... "Bob", o que tem a me dizer depois de todos esses anos?
Ao falar o tal nome dele, sua expressão muda de calmo pra surpreso, acho que ele achou que eu estava blefando sobre meu/nosso passado.
Bob: -... Como você lembrou? Você lembrou de tudo?
S/n: -Não, apenas de algumas coisas... Mas já foram o suficiente pra me deixar muito confusa em relação à tudo. Mas como deve imaginar, eu tenho muitas perguntas pra você...
Bob: -... Tudo bem. Não podemos falar disso agora, a história é muito longa e logo você terá suas aulas.
Eu me aproximei e perguntei a única coisa que eu realmente ansiava saber...
S/n: -Seu nome não é Bob certo? Me diga ao menos seu nome
Bob: -... Venha mais perto, eu sussurrarei no seu ouvido.
Engoli em seco. Com um pouco de medo eu fui. Estava tão perto que podia sentir sua respiração, estava um pouco acelerada, a minha também estava mas tentei me controlar pra que ele não percebesse...
Bob: -Feche os olhos, eu não quero que olhe muito para mim.
A curiosidade não estava mais falando alto, já estava gritando desesperadamente e meu coração seguia esse grito junto.
Eu fechei os olhos e senti ele se aproximar do meu ouvido, ele calmamente sussurrou;
Bob: -Jacob....
Logo em seguida, outro vento tenebroso surge, dessa vez um pouco mais forte e então a luz pisca e acende, a sala foi completamente tomada por luz e agora consigo enxergar tudo, quando eu olho pra frente, Bob já não estava mais lá... E a porta havia sido desesperada e estava entreaberta.
Meu coração estava pulando como um louco. O vento soprou de novo, agora vejo que o vento vinha de uma janela quebrada. O vento trouxe pra mim um pequeno papel onde havia escrito com uma linda caligrafia;
"me encontre no galpão no final do dia."
Com certeza era de quem eu pensava. Quando menos espero o sinal tocou. Este é o primeiro horário, não posso me atrasar. Me dirijo pra sala com certo peso na mente: Eu tenho medo do que ele tenha para me contar.
Parece que quanto mais queremos, mais devagar o tempo passa. E assim, vagarosamente como uma tartaruga, o final das aulas e do dia havia chegado. Finalmente terei toda a verdade em mãos.
Ignorando tudo e todos eu me dirijo até o galpão onde encontro Bob sentando numa antiga cadeira. Ele me olha com uma expressão ilegível, como se estivesse feliz mas ao mesmo tempo triste...
Jacob: -Está preparada... Nely?
⋇⋆✦⋆⋇ CONTINUA⋇⋆✦⋆⋇
[Autora: Só o que posso dizer é... não vai ser uma história muito "Triste" Nem muito "feliz" Vai ser limão no mel kkkkk]
Vejo vocês no próximo capítulo, até lá
ก₍⸍⸌̣ʷ̣̫⸍̣⸌₎ค
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‧͙⁺˚*・༓☾I love a ghost ☽༓・*˚⁺‧
RomanceS/n é uma garota muito bonita e inteligente mas gosta de algo peculiar; Ocultismo, ela adora o sobrenatural. Mas tudo muda quando ela ouve uma história que surgiu na sua escola sobre um fantasma assassino que mora dentro do galpão da escola. ela ent...