🌺Capítulo Cinco🌺

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Cheguei no trabalho e logo vi Daniel vindo em minha direção com um grande sorriso estampado que chegava a exalar sua alegria e seu bom humor.

— Bom dia, filha do chefe — alarga ainda mais o sorriso ficando a minha frente

— Bom dia, menino prodígio, quanta alegria em plena manhã

— É a dádiva da vida concebida por Deus que me deixa assim, com tudo dai graça — fala me arrancando um sorriso

— Tem toda razão

— Esse momento devia se registrado, pela primeira vez consegui arrancar um sorriso de Luíse de Holanda — diz me arrancando uma gargalhada

— Como é que você sabe meu sobrenome? Anda me stalkeando?

— Não, longe de mim algo assim, mas imaginei que tivesse o mesmo sobrenome de seu pai

— Faz sentido

— Eu queria saber sobre amanhã, imagino que já esteja tudo organizado

— Ah sim... Ele propôs irmos à um restaurante próximo a praia, e minha amiga prefere que todos vá no mesmo veículo, está evitando a todo custo ficar a sós com ele

— Entendo

— Se você quiser pode ir lá pra casa e de lá vamos todos juntos

— Tudo bem, só me passar o endereço e horário

— Estaremos saindo as sete — o vejo assentir — O endereço lhe passo por mensagem e...

— Bom dia — Matheus se aproxima de nós nos encarando estranho e não me deixando completar a fala — Daniel, o chefe está querendo lhe ver

— Ah, então deixe-me ir, depois a gente conversa melhor, filha do chefe — pisca para mim

— Ok, bom trabalho, menino prodígio — o observo se afastar e entrar no elevador

Logo Matheus me encara de braços cruzados.

— O que foi agora? — questiono

— Vocês dois estão bem próximos, né? Vocês estão... — o corto

— Não! Matheus, por favor, conheço o Daniel a pouco tempo, só nos tornamos amigos, ele é muito legal

— Não me leve a mal, só fiquei preocupado contigo, me importo muito com você e odiaria que alguém lhe machucasse mais uma vez

— Não precisa se preocupar, analiso muito alguém antes de me aproximar, estou bem, e agradeço pela preocupação — digo o fazendo sorrir

— Fico feliz em saber disso, quer dizer... Em saber que você tem cuidado com quem tem contato, é... Não me intérprete mal, por favor

— Não se preocupe Matheus — rio de seu nervosismo — Como anda o trabalho? Está gostando daqui? — mudo de assunto

— Anda bem, e não tem como não gostar de trabalhar com seu pai, ele nos faz se sentir em casa

— Que bom, fico feliz em saber, bem... Preciso ir, tenho ensaio marcado para daqui a pouco

— Está bem, bom ensaio — sorrio em agradecimento

— Bom trabalho — caminho em direção ao elevador

...

No horário do almoço fui até a sala de meu pai o chamar para irmos comer, bati na porta e logo ouvi sua autorização.

— Já acabou por aqui? — o vejo em pé mexendo em alguma arquivos

— Sim — fecha a gaveta — Se não se importar eu chamei o Matheus e Daniel para almoçar com a gente

Uma Questão De Fé [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora