Completamente deprimida e reclusa depois da última batalha que se sucedeu, Kitana não vê mais esperanças na terra que chama de lar nem em seu povo, por insistência dos amigos ela concorda em passar um tempo no Plano Terreno para espairecer e colocar...
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Kitana acordou pesadamente, as lembranças da noite passada pareciam turvas em sua mente, lembrava-se do ferimento, de Liu a carregando e mais nada além disso. Conforme foi acordando observou o ambiente a sua volta, tudo branco. Já não vestia as mesmas roupas com que saiu do templo e tinha algo estranho preso nas costas de sua mão esquerda, ela cutucou levemente.
− Pensei que iria arrancar. – O médico disse, ela o encarou, desconfiada. – Tudo bem, meu nome é Xi-men, sou médico. – Anunciou. – Isso é só um acesso, para que o soro e o medicamento cheguem direto a sua veia, posso tirá-lo se quiser.
− Quero, por favor. – Ela pediu. Observou ele tirar o esparadrapo e em seguida o que ela já conseguia identificar como plástico. Ficou apenas a marquinha de um furinho em sua mão.
− Sua recuperação é impressionante, terei que tirar seus pontos hoje mesmo. – Informou, ela curiosa levantou o lençol e viu os pontos ali. – Será que.... Eu poderia pegar uma amostra de seu sangue? – Xi-men curioso.
− Não. – Kitana respondeu rápido. – Me-me perdoe parecer ríspida, não confio em deixar amostras de sangue meu por aí.
− Ah, não se preocupe, não tenho poder ou tecnologia para nada além de mapeá-lo e estudar, Liu Kang pode confirmar para você. – Explicou se aproximando dela com uma tesourinha. – Fique parada, vou tirar os pontos e você poderá ir. – Simples.
− Onde ele está, por falar nisso? – Perguntou.
− Conversando com senhor Zihao na sala de espera. – Disse. – Prontinho. – Xi-men disse com um sorriso.
− Obrigada. Quanto eu devo? – Perguntou simples.
− P-por favor, eu não poderia cobrar da senhorita, só a propaganda que sem querer fez do meu consultório já resolve tudo. – Sorriu.
− Não precisa me tratar assim, sei que teve gastos. – Séria.
− Sinceramente, não foi nada. – Ele respondeu e logo em seguida a porta se abriu, Liu Kang e Zihao passaram por ela, mas o jovem correu abraçando a Kahn, a deixando levemente desconcertada, mas ela sorriu em seguia o retribuindo.
− Também pensei que não o veria mais. – Comentou.
− Tive medo de te perder. – Sussurrou.
− Eu também tive. – Assentiu, aproveitou um pouco o contato até ele se afastar.
− Xi-men devemos pagar você. – Liu disse.
− Não precisa, estava explicando agora a senhorita, a propaganda que ela fez sem querer mais do que paga tudo. Não se preocupem, é um prazer servir a vocês e ao templo. Lord Raiden tem ajudado muito a nós, conseguimos sair da vila e estudar na cidade graças a ele e aos monges do templo, não é nada. – Sorriu.
− Obrigado. – Zihao disse primeiro. – É uma beleza de médico. Eu disse. Vamos deixar vocês dois conversarem, espero lá fora. – Curvou-se.
