Mentiras ainda são mentiras.

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quem é vivo sempre aparece não é mesmo.

se o jungkook posta selca nem que seja de leite eu dou as caras.

chegamos a um 1k de votos eu estou boiola e continuo.

e vocês viram a capa???????? LINDA NÉ CARALHO.

@chimminiez coma nossos cus, sua perfeitchah.

KKKKKKboa leitura! 💚

💮

A muito tempo atrás, 1798.

A mulher tinha um andar diferente, forte, decidido, uma alfa belíssima em um corpo a altura. Jeon Sandara andava por dentre seu povo, seu nome carregando o significado de sábia não desmentindo em nada de quem era, todos afirmavam o quanto o líder era sortudo de tê-la em seu lado, e bem... Woohyun realmente era grato pela outra.

Ao contrário de quem via de fora não era um casamento feito com o mais legítimo amor, a mulher não o amava e o alfa tinha de que aceitar e esconder seu coração admirado e igualmente apaixonado por ela, um casamento arranjado e em troca de bens sempre tinha o mesmo fim.

Sandara era só um útero o qual Woohyun iria fertilizar.

Ela ao contrário, agradecia todos os dias ao homem pelo lindo lúpus que ele havia lhe dado. Raro, único entre todos. Era assim que um filhote Jeon tinha de ser, ninguém se igualava a sua família muito menos a sua alcatéia. Talvez o filho fosse o que mais ela amasse dentro daquele relacionamento, Woohyun era sim um grande homem, lindo como sua criança era, um alfa de honra e por mais que miniamente visse que o outro queria que fosse uma mulher diferente a respeitava acima de tudo.

A alfa tentava.

Mas não tinha como ser oque ela não era, não tinha como amar o que ela não amava.

Esperava que seu bebê tivesse a chance de escolher e poder viver um amor intenso com quem se apaixonou. Não importava a casta, as terras, apenas viver com quem queria. Sandara não teve o livre arbítrio, quis muito escolher aquela que lhe fez ver constelações e estrelas quando pra ela o céu era só algo azul, paixão só te é benevolente quando seu parceiro te faz enxergar coisas que nunca cogitou, é observar flores numa mata queimada, usufruir da esperança até onde não tem mais.

Seu tronco era coberto apenas pelo traje de guerreira, algo que não saia de seu corpo. Os seios bem postos na armadura de ouro e a saia com correntes que ligavam sua cintura, ela era linda, definitivamente. Não importava o quão bruta eram suas vestes, ficaria esplêndida até em trapos.

- Senhora. - O pequeno rapazinho curvou-se em respeito, não querendo continuar o olhar nela pela timidez.

- Taehyung-ah, querido, pode olhar meu neném pra mim? - Ela afagou seus cabelos enroladinhos, sorrindo doce como favos de mel.

- Sim, líder. - Correspondeu o gesto, mesmo que mínimo, ao beija-la na bochecha. Seguiu em passos apressados ao casarão, não querendo que o bebê aprontasse sem a presença da mãe. Taehyung nunca havia confiado nos servos perto do primogênito, e aparentemente - ao pedi-lo sempre no mesmo horário -, senhora Jeon também não.

Jungkook era esperança do povoado, por mais rico que fossem e sempre a conseguir vitórias nas guerras. O norte estava em estados horríveis, a falta de reprodução falhava todo dia e era da conhecimento de todos que um lúpus só poderia copular com um ômega.

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