Não o deixe sozinho, Ômega.

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Certo, oi! Caso alguns de vocês não tenham visto meu ''surto'' nos avisos, eu não estou tendo plena certeza de continuar matilha, na minha opinião o último capítulo foi péssimo e eu deixei totalmente a desejar em relação a minha escrita, também tem o fato de que meu celular estragou e eu estou escrevendo pelo computador, o que na minha opinião é ruim pois demora bem mais, além do meu tempo curto pois afinal todo mundo tem uma vida fora daqui.

Esse pode ser o último capítulo, ou até mesmo eu colocar em hiatus por algum tempo, talvez até a exclusão caso ache necessário, algumas pessoas me acusaram até de incesto na relação que o Taehyung tem com o Jimin.

Caso eu não tenha deixado claro, o Taehyung tem um imprinting pelo Ji - eles não são familiares - e o tipo de contato é totalmente paternal, caso eu tenha deixado um pouco amoroso demais peço perdão.

E eu infelizmente não sou boa em pontuar, eu dou meu máximo e tem vezes que não consigo tempo nem pra revisar. Não preciso ser julgada por isso, ok? eu tentarei arrumar alguma beta caso incomode tanto...

Espero que esse capítulo tenha ficado bom, demorou mas saiu.

Boa leitura!

💝

Alcatéia do norte, 1820.

Jungkook não via Jimin a mais de um mês.

Não era proposital, e nem significava que o homem já soubesse que estavam brigados, o alfa não dormia nos 30 dias passados, não se alimentava bem a semanas e ao menos sabia como estava em seus próprios pés, vivo. Todos os machos tinham que estar de escotilha perto do território, por mais assustador que parecesse não sabiam ao certo o plano de Hanbin. A carta que receberam em ameaça foi motivos de piadas, mas logo depois veio escrita em sangue e Jungkook percebeu que a essência tinha familiaridade demais com o cheiro de morangos de seu ômega.

Era da mãe dele, isso ele tinha certeza.

Não esperavam mesmo serem enganados pelo território, a data do ataque ao oeste estava marcada, um Jeon não errava mas aparentemente pela primeira vez na vida se equivocou.

O lupús não queria confessar que tinha um traidor entre as cabanas de seu povo.

Era a única alternativa que enchia sua cabeça dia e noite.

Tinha alguém ali que apoiava os atos de Hanbin, e contava sorrateiramente aos soldados dele ou por cartas o que o norte fazia, apenas o pensamento machucava seu lobo ao mesmo tempo que queria cortar com os dentes a garganta do maldito que provocava isso a sua alcatéia. Jurava de pés juntos que todos que estavam em seu solo era de boa índole.

Temia mais ainda por Jimin.

Por mais que soubesse que ele estava na casa de seu amigos - sendo a única coisa que o tranquilizava - . ele recebia o carinho que não poderia oferecer em um longo período de tempo.

Poderia confessar  seu desespero? Que não fazia idéia do que fazer? Hanbin nunca ganharia uma luta, mas aquele maldito sabia que se Jimin estava vulnerável todos estavam.

E com certeza Jungkook estaria.

Só de pensar as palavras chulas que provavelmente eram dadas a ele apenas por já estar com o denominado líder ferviam seu sangue, ele não era interesseiro, nem sua virgindade foi tirada mesmo o omêga sendo denominado seu. Era um ser puro, um coração frágil e um corpo sensível. Pequeno até mesmo para copular, se Jungkook o montasse provavelmente o machucaria, por mais forte que ele fosse tinha uma estrutura de filhote, talvez por sua mãe tratá-lo de um jeito tão cuidador, não auxiliando seu amadurecimento.

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