capítulo 09

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Depois daquele dia, faltei vários dias no trabalho, recebia ligações do Michael mas sempre deixava a secretária eletrônica atender, os recados eram sempre os mesmos " me desculpa", "por favor volte a trabalhar preciso ver você", " Eu amo você "... Posso dizer que foram os piores dias da minha vida, eu estava sobrevivendo a base de pizza e refrigerante, isso sem mencionar que eu já não estava mais me banhando e nem tirava o pijama do meu corpo. Mas um dia a Tuanne decidiu que não iria ficar assim. Ela literalmente bateu com a sua mão( levemente) em meu rosto e falou pra mim acordar pra vida. Eu admito que precisava daquilo. Naquele mesmo instante o telefone tocou e eu deixei a secretária eletrônica atender novamente, era um dos empresários do Michael, ele dizia que um advogado do mesmo iria até a minha casa para averiguar o que estava acontecendo, pois seus planos não eram de me dispensar, já que eu era de grande ajuda para os mesmos.

Tuanne: viu só, vai tomar um banho antes que esse cara chegue- fala me empurrando em direção ao banheiro.

Karol: tá bom-resmungo.

Sentir a água escorrendo em meu corpo novamente era muito bom. Ela estava morna, bem do jeito que eu gosto. Logo me veio algo a mente. Desliguei o chuveiro e coloquei a banheira para encher. Abri uma das gavetas do balcão,  a qual somente eu sabia onde estava a chave e peguei um brinquedinho. Assim que a banheira estava repleta de água eu sentei, liguei o brinquedo e o coloquei embaixo d'água. Enquanto ele vibrava eu "esfregava" ele em minha intimidade para estimular. Movimentos circulares até que por fim penetrei ele em mim. Eu queria aquilo mais fundo, então o empurrava ele para dentro com um pouco mais de força. Os gemidos começaram baixinho, mais quando eu alcancei o orgasmo deixei escapar m gemido alto. Empurrei o brinquedo mais algumas vezes para dentro e depois o tirei e descansei um pouco. Logo em seguida a Tuanne bate na porta.

Tuanne: Mana? Você está bem? - ela mexe no trinco, mas a porta estava trancada.

Karol: estou bem, apenas resbalei- tento conter o tom ofegante na voz.

Tuanne: Se precisar me chame ok ?

Karol: tá bem, estou na banheira relaxando. Vou demorar para sair.

Tuanne: sem problemas.

Quando percebo que ela já se afastou da porta eu sorrio aliviada. " Quem precisa de homem não é mesmo?" Pensei. O que eu fiz durante o banho foi realmente relaxante e prazeroso, eu já me sentia mais viva. Sequei o cabelo, higienizei o brinquedo e guardei o mesmo, escovei os dentes e depois fui em direção do quarto e me arrumei lindamente. Quando voltei pra sala coloquei uma música e comecei a dançar e cantar. A Tuanne estranhou tudo aquilo mas deixou passar por um tempo, ela não queria estragar a minha felicidade. Mas logo me veio o cansaço e me joguei no sofá.

Tuanne: Mana, vem cá...

Karol: o que foi?

Tuanne: chamei você pra vir aqui.

Karol: aí, tá bom estou indo.-me levanto  e vou até ela.

Tuanne: veja se a conclusão do meu trabalho está boa.

Karol: ahan- começo a ler.

Tuanne: Você estava se masturbando não é?

Karol: que ? Da onde tirou isso?

Tuanne: admite logo

Karol: Eu... Bom, eu...- a campainha toca- eu vou atender a porta.

Me sinto aliviada por não ter tido que explicar qualquer coisa para ela, eu deveria ter sido mais cautelosa. Ao abrir a porta vejo um homem de porte atlético, engravatado e muito bem vestido, seus olhos são uma mistura de verde com azul, seus cabelos loiros bem penteados deixam ele muito atraente. Ele imediatamente sorri, deixando seus lindos dentes branco a vista. Resumidamente ele é  um homem muito lindo.

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