Ômega

Capítulo 10

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Passado algumas semanas após toda a confusão, eu receio que tenha começado a me relacionar mais intimamente com o Chris, mais cedo do que esperado. O meu trabalho estava ótimo, como era costume eu evitava falar com o Michael, era muito cedo para poder dissipar toda a decepção. Eu sempre sabia onde ele estava. Quando ele estava na sala eu nem passava por perto. Não demorou muito para ele voltar a viajar, talvez ele também estava me evitando, não sei porque mas isto ainda me incomoda, droga de sentimento. Devo controlar minhas emoções, agora sou apenas funcionária,  e além de ser uma mulher comprometida.
A campainha toca e eu abro a porta, meus olhos repousam sobre uma linda mulher com um chapéu cobrindo seu rosto. Obviamente eu não poderia deixar essa mulher entrar na mansão, eu nem a conhecia. Uma notável sombra se colocou sobre ela, estava escuro de mais, já que eu havia esquecido de deixar as luzes de fora acesas. Assim que me dou conta que possivelmente se eu mexer no interruptor, a luminosidade pode vir a ajudar e assim poderei identificar quem são essas pessoas. Minha mão se coloca sobre o interruptor, neste momento ouco uma voz quase impossível de não reconhecer. "Deixe-me passar Karol. Está frio aqui fora"-ele dizia. Assim que havia luminosidade eu notei se tratar do meu chefe, Michael Jackson. Mas o que ele estaria fazendo ali? Já havia encerrado sua turnê? Impossível!.
Eu abro espaço, permitindo que o mesmo entre, para minha surpresa a moça estava de mãos dadas com ele. Ela retira o casaco e o chapéu, não se tratava de ninguém menos que Lisa. Eles acabaram de chegar mas já se trancaram no quarto, dos andares a baixo apenas se ouvia a cama chacoalhar. Certos momento se ouvia alguns gemidos altos, que de certa forma me deixavam com raiva e até talvez enciumada. Era impossível trabalhar com todo aquele barulho, repousei minha cabeça sobre o encosto da cadeira e fiquei olhando para a janela. Parece que uma tempestade se aproxima, raios brilhavam ao longe. Então me veio a memória da noite em que fiz amor com ele. Sua mão percorria meu corpo, sua boca quente explorando minhas zonas erógenas, seus movimentos, ah... aqueles movimentos. Mas sou interrompida por  um alto gemido vindo do quarto novamente.
Felizmente consigo terminar o trabalho, arrumo tudo e vou para o quartinho dos funcionários, obviamente eu não iria para casa com uma tempestade se aproximando. Deixo minhas coisas sobre a estante do fundo do pequeno cômodo e me jogo sobre a cama de solteiro. Cinco minutos depois alguém bate em minha porta, olho no relógio e me dou conta de que todos os funcionários estão dormindo. Levanto da cama um pouco desconfortável, o chão está muito frio e não é nada agradável sair da cama depois de seu corpo estar aquecido. Abro um pequena fresta da porta e assim que identifico quem é abro a mesma.

Karol: O que você está fazendo aqui?-falo baixo.

Chris: Eu liguei para a sua casa e a Tuanne me falou que você ainda não havia chegado, pensei em checar se você estava bem ?- ele fala alto.

Karol: quieto - seguro em sua camisa e o puxo para dentro do quartinho- todos estão dormindo, fale baixo.

Chris: okay, okay- ele sorri.

Karol: bom, como pode ver estou bem... e outra, como você sabia em que quarto eu estava?

Chris: Não me subestime, tenho meus truques - ele me provoca.

Karol: Misterioso, eu já devia ter me acostumado- saio de perto dele, com uma mão apoiada na cintura- quer fazer alguma coisa? Um jogo? Ou dormir ?

Chris: quero- ele se aproxima, me puxando pela cintura e me deixando alerta- que tal começarmos com uma pegada mais forte aqui- ele aperta minha bunda.

Karol: E o que mais ?- falo hipnotizada por sua beleza.

Chris: shiii- ele coloca um dedo sobre meus lábios - Não fale, apenas me obedeça.

Eu adoro jogos, principalmente os mais quentes. Ele me segura em seu colo com minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, suas mãos tiram a roupa do meu corpo, ele coloca meu corpo contra a parede e ergue meus braços acima  da minha cabeça, sua boca morde levemente meu seio e com outra mão ele acaricia minha intimidade, em instantes ele penetra, tento controlar os gemidos mas por descuidos deixei escapar um... Depois da ação nos deitamos sobre a pequena cama. Minha cabeça estava repousada sobre seu peito e eu adormeço ao som das batidas do seu coração.

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