Capítulo 2 - Coordenadas

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Um silêncio rápido se estabeleceu no ambiente, Sully pronunciou-se:

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Um silêncio rápido se estabeleceu no ambiente, Sully pronunciou-se:

— Bom... Vamos nos organizar. Temos que deixar tudo em dia, já que sua viagem é amanhã. Nate, está é Lara Croft. Filha do arqueólogo Richard Croft, a pessoa a quem trabalhei no passado.

— Muito prazer, senhor...? – Ela tentava relembrar o nome dito anteriormente.

— Drake, Nathan Drake.

— Prazer, senhor Drake. É Paleontólogo... Arqueólogo?

Sabia que ela perguntaria isso.

Mas como Sully havia dito que ela era uma arqueóloga; não poderia contar que somos caçadores, isso geraria uma certa desconfiança, e sei que ela não se envolveria com algo ilegal. Sem contar que boa parte dos arqueólogos não gostam de caçadores de tesouro. Sully trabalhou com o pai dela, mas não era sobre nada ilegal ou que envolvesse caça ao tesouro pelo que ouvi. Sully disse que um tal Roth que participava de suas expedições, tentou ensinar o cara a atirar, mas o homem não obtinha sucesso com armas de fogo.

Foi assim que ele ganhou seu trabalho como guarda-costas, já que Roth não podia acompanhá-lo na maioria das vezes quando estava em alto mar. Mas, e daí? O que poderia dar errado? Assim que pusermos as mãos no artefato, partiremos, sem ela nem sequer perceber.

— Arqueólogo. Trabalho no ramo há algum tempo... Tenho um amplo conhecimento em história, sei que será uma grande expedição... Espero que possamos nos dar bem senhorita Croft.

— Eu também espero o mesmo senhor Drake. – Ambos conversávamos em tom sério e profissional.

— Ótimo, vejo que já estão se conhecendo. Amanhã partiremos para Kanab, em Utah... O último lugar com evidências de Montezuma. Assim que conseguirem pistas sobre a localização decidiremos o que fazer depois.

— Certo. – Concordamos em uníssono.

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Passou-se um longo tempo desde aquela conversa, conversamos e bebemos café, até nos despedirmos. Croft pegou um taxi, Sully e eu fomos nos hospedar em um hotel próximo para passar a noite em Londres. O preço dos hotéis daqui não é nada acolhedor... Tanto que tivemos que passar um bom tempo procurando por um, mas o dinheiro da última caça era mais do que o suficiente. Já eram 2h da tarde.

— Eis o seu quarto, senhores.

O homem abriu a porta com as chaves e entrou, logo colocando a bagagem em um canto do cômodo; entregando as chaves para Sully.

— Obrigado. – Sully agradeceu, entregando-lhe a gorjeta.

Adentrei, logo admirando os móveis, as pinturas caríssimas e detalhadas na parede de cada cômodo; as luminárias finas que iluminavam cada parte ao redor do espaço, sem contar a janela com a bela visão da varanda do outro lado...

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