Capítulo 9 - Plano

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Nathan Drake's P

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Nathan Drake's P.O.V.

Continuamos seguindo os dois soldados idiotas, até que noto ambos tomarem devida distância, optando por caminhos diferentes.

Lara e eu nos entreolhamos por um curto momento, até nós nos perdermos de vista ao dobrar os corredores.

Isso não é bom...

— Pra onde a estão levando? – Paro de andar, exigindo uma resposta.

— Nada que precise se preocupar, apenas continue andando!

Caminho na frente com meus pulsos ainda contidos, dobrando para uma das portas em uma tentativa de conhecer a planta da base.

Pela curta janela, parecia avistar alguns equipamentos.

Deve ser a sala de armamento...

— Aonde pensa que está indo, idiota? É por aqui que você deve ir! – O soldado me empurra para continuar o caminho.

— Eu só estava procurando o banheiro...

— Vai ter bastante tempo pra urinar depois, continue andando! – Seguimos em direção a porta com uma passagem de escadas, onde ele me forçou a desce-las.

— Argh, cuidado com isso aí! – Resmungo, percebendo que continuava a cutucar a ponta do rifle afiado contra minhas costas.

— Continue descendo! – Ele ordenou, ignorando meu pedido.

Sinto meu sangue ferver, mas não tinha outra escolha.

Ao terminarmos de descer a escadaria, sinto o cheiro da poeira irritar meu olfato, junto ao péssimo odor que circulava sobre aquele ambiente.

Passamos pela entrada, onde o corredor era rodeado de celas ao redor.

Parece uma prisão...

Tem outros caras aqui também.

— Chegamos, agora entra aí! – Ele destranca o portão da cela, onde outros dois homens descansavam sobre o solo, logo me empurrando para o espaço fechado.

— Obrigado pela hospitalidade! – Ele apenas ignora meu sarcasmo com sua expressão vazia e carrancuda, se distanciando de volta a saída.

Quanta gentileza...

Miro ao redor, avistando as várias faces masculinas que me observavam das outras celas.

As vestimentas lembram muito o povoado asteca...

Será que são as vítimas daquelas ruínas?

Desvio para trás, vendo seis figuras masculinas que dividiam a cela, duas delas encostadas na parede, me lançando olhares curiosos.

— Hey... – Tento socializar, recebendo a atenção deles.

— Quem é você? – Perguntou o rapaz que se levantou, vindo em minha direção, me encarando de forma desconfiada.

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