Cap. 13

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Oii Leitores!!

Obrigada  todos que estão acompanhando e comentando!

Espero que gostem desse capítulo!

Boa leitura e até o próximo!

***

Estava deitada na cama, olhando pro teto e pensando sobre a conversa que tinha acabado de ter com Connor.
Ao mesmo tempo que eu queria correr e me esconder de todos, sentia meu coração tranquilo de ter esclarecido as coisas. Pelo menos pra ele.

Tinha conseguido admitir para o meu irmão, que eu estava gostando, simplesmente da pessoa que ele mais detestava na face da terra, mas porque diabos ainda era tão difícil assumir isso pra mim mesma?

Eu já sabia, não tinha mais dúvidas, mas o que faltava acontecer pra que eu aceitasse de uma vez?

Fechei os olhos tentando limpar a mente de todas as dúvidas e questões que eu não tinha respostas agora e apenas pensar no que eu sabia.

Eu sabia que gostava de Andy, queria estar perto dele, conversar com ele, me surpreender com suas ideias estranhas e vinhos roubados, ouvi-lo reclamar das pessoas ao redor como a pessoa mais mal humorada do mundo e de repente se tornar uma criança no colo da Sandra, mesmo tendo mais de 1,90 de altura...

Eu sabia que não precisava dele, mas que gostava de tê-lo por perto, e que ser só amiga dele nem era ruim, mas que vê-lo com outra pessoa me dava nos nervos e entre o olhar divertido, eu preferia quando ele me olhava com outras intenções...

Eu sabia que ele não pensava em mim, não do mesmo jeito que eu estava pensando nele.
Sabia também que ele nao tinha muita paciência pra assuntos amorosos, logo talvez, não estivesse realmente gostando de ninguém.
O que era bom!

Ou será que não?

Eu abri os olhos novamente, percebendo que Ele já estava tomando conta dos meus pensamentos e eu detestava quando o fazia.
Me sentei na cama, respirando fundo e meu pai apareceu batendo na porta, pedindo permissão pra entrar, mesmo que ela já estivesse aberta e ele entrando.

- Outro dia, peguei alguns livros da sua mãe na sua prateleira, esqueci de avisar... - ele disse tirando dois livros debaixo do braço e me mostrando.

- Pode deixá-los em cima da escrivaninha, depois os guardo. - respondi tranquilamente, me espreguiçando. - Estava lendo?

- Dessa vez não. - ele riu. Sempre pegava algum livro e relia pela milésima vez. - Estava mostrando a Rose, ela ficou interessada em saber o que sua mãe escrevia.

- E ela gostou? - eu perguntei interessada.

- Não tem como não amar a escrita da sua mãe. - ele disse sorridente, saindo do meu quarto. - Não vai sair hoje com as amigas? - ele perguntou parando na porta.

- A-Acho que não... - respondi estranhando que ele me fizesse essa pergunta.

- Bom se for sair, leve sua chave, porque hoje sairei para jantar com Rose. - ele comentou tentando não transparecer como estava contente por dentro e eu o fitei desconfiada e ele logo riu. - Não vamos criar expectativas, ok?

- Ok... - eu apenas concordei o vendo sair sorridente do quarto.

Quem diria que meu pai estaria apaixonado como um garoto, com quase cinquenta anos.

Me levantei da cama para guardar os livros de volta à prateleira e era quase instantâneo começar a folheá-los e perder a noção do tempo.
Estava folheando um dos meus favoritos, até que algo, que antes passava despercebido, dentre tantas dedicatórias, um nome me chamou atenção.

A DANGEROUS PASSION (versão adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora