Inacreditável

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Já se recuperaram do capítulo anterior? Espero que sim, pois esse também está cheio de emoções. Boa leitura.
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       #Natalie

       Quando percebi a Priscilla estava despencando, sorte que foi na cama, pois com o meu braço imobilizado eu não conseguiria segurá-la. Puxei o resto do seu corpo para cima da cama e verifiquei se ela estava bem. Ela apenas tinha desmaiado e quando finalmente consegui acordá-la Priscilla caiu em um choro compulsivo em meus braços. 

        Não sei quanto tempo passamos abraçadas, meu ombro já doía, mas eu não iria me afastar se ela não pedisse. 

           -Eu nunca me senti tão perdida em toda a minha vida. -Ela comentou quando eu contei tudo o que eu sabia sobre o caso da mãe dela e do irmão. -Como eu pude ser tão cega? 

          -Você não tinha motivos para desfiar deles. Não se culpe por ser uma boa pessoa. -Segurei sua mão e lhe dei um beijo casto na testa. 

       -Eu tenho que encontrar o meu irmão. E preciso da sua ajuda. -Ela estava com os sentimentos confusos, mas saber que ela me queria ao lado dela me fez sorrir. 

       -Eu farei tudo o que tiver ao meu alcance para unir vocês. -Lhe falei com toda a certeza que tinha. - Podemos ir no tal colégio que ele passou todo esse tempo, pelo que sei a sua assinatura o mantém lá. 

        -Como isso é possível? Eu nunca assinaria algo assim. -Pri tentava encaixar as peças. 

       -Lembra que te questionei sobre você assinar documentos sem ler? - Ela assentiu. - Suspeito que o Rodrigo usasse a confiança que tinha nele para que você assinasse o que eles queriam sem você perceber. 

      -Por Deus eu fui muito burra. - Pri levou as mãos ao rosto lamentando. 

       -Ei, você não é nada disso. - Acariciei o seu rosto e ela fechou os olhos apreciando o meu toque. -Você é tão linda, Inteligente, sensível e tem uma luz pessoal que iluminou cada canto do meu coração.

        Pri abriu seus olhos e me encarou. Meu desejo por ela me consumia, mas não queria ser insensível com a sua dor. Mordi meu lábio olhando para a sua boca e ela sorriu se inclinando para frente e seus lábios logo entraram em contato com os meus. Logo sua língua pediu passagem e eu cedi com um gemido, senti sua mão se infiltrar em meus cabelos e me puxar mais para si apertando levemente a minha nuca. 

         -Pri…

         #Priscilla

        Eu precisava desesperadamente desviar meus pensamentos de todas aquelas informações ou eu explodiria. Nath me olhava com tanto desejo que eu não pensei muito ao lhe beijar. Um beijo crescente e que me aquecia. 

       -Pri… - Ela tentou falar quando puxei seu lábio inferior lentamente. Seus olhos ainda fechados e a respiração acelerada. 

       -Não fala nada, Nath. - Ela abriu os olhos assim que eu falei isso e eu sorri. -Eu preciso ter você agora. 

        Nath nada falou, eu estava ciente que ela não deveria fazer esforço o médico tinha me alertado sobre isso, e eu não contrariaria as ordens médicas, mas ela não precisaria fazer nada além de gemer o meu nome. 

       Ainda lhe encarando tirei sua camisa e Nath facilitou o máximo que pode o meu trabalho. Olhava o seu corpo como se fosse a primeira vez que a tivesse tocando e de certa forma era isso mesmo. Eu não era mais a pessoa que ela conheceu, assim como ela agora parecia está inteira para mim. Seus gemidos ao sentir as minhas mãos percorrerem o seu corpo tirando suas roupas me provavam que ela me deseja tanto quanto eu a desejava. Com Nath completamente nua me encarando com ansiedade eu subi na cama e comecei a retirar a minha roupa. Seus olhos me despiam a alma e senti sua mão subir por minha perna. 

Prazer, Pugliese (Natiese) - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora