Lá No Morro Rival

•Cap-11•

3 meses depois...

|Beatriz on:|

Ok, vocês devem estar se perguntando: "Nossa 3 meses já" "caraca eu só mudei o capítulo" ou "caramba nem pisquei direito" Kkkkkk eu sei bem como é. Mas sim gente, se passaram 3 meses desde o dia em que eu conheci a Gi, o Victor. E a gi conheceu o Henrique.

Em meio esses meses muitas coisas ocorreram, uma delas por exemplo, é que Giovana tá ficando sério com o Henrique e eu ficando sério com o Victor.

Mas o melhor de tudo é que Victor e Henrique não sabem toda a verdade Kkkkkkkkk (rindo de nervoso).

Uns dias desses a Gi quase se ferrou, pois Henrique queria ir na casa dela conhecer lá, já que ele é aliado do Russo e acha que ela mora no morro dele.

Mas graças a Deus consigamos mudar de assunto e tirar essa ideia da cabeça dele.

E uma das maiores novidades até agora que eu tenho, maior e melhor, é que estou grávida!! Sim, grávida.

Estou de 2 meses, minha barriga já aparece um pouco. A única que sabe sobre isso é a Gi.

Ela vive dizendo para eu contar logo para o meu irmão ou para o Victor que é pai dessa criança.

Mas como será eles vão reagir a tudo isso. Tenho medo!

Henrique ele já vem desconfiando porque minha barriga sempre foi chapada, então ele vive dizendo que estou mais gorda, que estou comendo igual uma draga, mas fazer o que né? Estou gerando uma vida pô.
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Nesse momento estou em uma praça aqui na Rocinha mesmo, sentada nos bancos conversando com Giovana, que praticamente está morando ja aqui no morro kk.

Gi: Aí amiga -Pausa - Você tem que contar logo, já não tá dando mais para esconder! Essa barriguinha gordinha já tá aparecendo.- Disse com voz fofa acaraciando minha barriga.

Bea: Ah Gi, eu sei, mas tenho medo da reação deles.- Falei e a baixei minha cabeça.

Gi: Não precisa ter medo amiga, a merda já está feita kkkkk- Riu e a olhei séria.- Tá, desculpa. Mas uma hora ou outra você vai ter que contar!

Henrique: Contar o que?- Eu e Giovana nos olhamos espantadas.

Tomei coragem e olhei para trás, e ali estava o Henrique parado de braços cruzados.

Gi: Oi meu bem- Sorriu e deu um beijo em sua bochecha.- Sabe o que é...A Beatriz tem uma coisa pra te contar. E eu tenho que ir pra casa, já passou da minha hora.- Falou tudo de uma vez só.- Tchauzin- Deu um selinho no Henrique e quando me deu um beijo na bochecha disse.- Já dei a iniciativa kkkk, bye.- Saiu até seu carro.

GIOVANA VAGABUNDA CARAAA

Fique brisando olhando para umas crianças que ali brincavam, porque coragem de olhar na cara de Henrique eu não tinha. Até que ele tomou iniciativa.

Henrique: Então...O que tem a me dizer?- perguntou me olhando.

Bea: ér...sabe...- Pensei em não contar ainda, mentir novamente. Mas não adiantaria pois uma hora ou outra ele irá ter que saber.

Bea: Aí meu Deus, me ajuda- Ele me olhou sem entender.- Henrique. Por favor. Não. Grita.- Falei pausadamente.- eutogravida.- Falei tudo de uma vez.

Henrique: É o que doido?- Falou sem entender nada.

Bea: Ok Beatriz, respira, respira.- Respirei fundo e olhei em seus olhos- Henrique, eu estou G.R.A.V.I.D.A.

Beleza morri, só falta me enterrarem.

Fechei meus olhos esperando a bronca ou algo do tipo, mas Henrique apenas paralisou e não dizia nada, absolutamente nada. Toda vez que ele abria a boca pra dizer algo, ele travava e não dizia nada.

Bea: Rique? Você está bem? - ele assentiu- você me ouviu direito?- ele assintiu de novo.- Então diz alguma coisa MERDA.- Disse já sem paciência alguma.

Henrique: Você... você tá falando sério?- Disse em um fiapo de voz. E eu assenti. Ele respirou e coçou a garganta.- E quem é bom pai?- Falou tomando sua posição normal.

Merda, merda, merdaa.

Não imagina que ele ia perguntar logo assim de cara. E em um assunto como esse, nem tem como enrolar ele.

Bea: Então riquizinho, vamos lá pra casa. Lá eu te conto, ANDA.- Ele semifechou os olhos mas concordou.

Fomos subindo aquela ladeira pra chegar até em casa num silêncio danado.

Ao chegar, Henrique comprimentou os vapores que faziam vigia lá de casa, entrou e se jogou no sofá. Me olhou sério e disse:

Henrique: Desembucha vai- fez gesto com a mão pra eu adiantar o assunto.

Bea: Olha... Não vou enrolar o assunto não. Porque de um jeito ou de outro você já ia ter que saber. E nada que você me diga vai mudar minha decisões, opinião, ou até mesmo mudar quem é o pai do meu filho- Ri sem humor.

Henrique: Tá bom Beatriz. Já acabou o discursinho patético?- Perguntou e eu assenti.- Ótimo, agora fala LOGO.

Bea: Aí arrogante.Tá bom. O pai do meu filho(a), é o Victor.- Ele me olhou sem entender/sem saber quem era.- Victor, o Terror dono do morro do Alemão.- Nessa hora ele arregalou os olhos e se engasgou com sua própria saliva.

Henrique: VOCÊ O QUE???? Ah não cara, você não deu pra aquele BABACA NÃO NÉ. PQP BEATRIZ CARALHO VELHO.- Disse alto e bravo- Você tem noção de quantas vezes esse otário já me prometeu de morte ou já prometeu minha FAMÍLIA DE MORTE,VOCÊ TEM NOÇÃO DISSO CARAI? VOCÊ TA LEMBRADA O QUE AQUELA GENTE FEZ COM NOSSOS PAIS, NOSSA FAMILIA? VOCÊ LEMBRA O QUÃO DIFÍCIL FOI SUPERAR TUDO AQUILO??- Perguntou apontando o dedo na minha cara, e nessa hora eu já estava chorando rios de lágrimas.

Henrique: Nossa velho, nossa.- Balançou a cabeça em negação.

Ele foi em direção até a porta, pegou chave da moto e estava saindo pela porta. Mas antes eu o chamei:

Bea: Hen...Henrique.- Disse com a voz trêmula de tanto chorar. E o mesmo me olhou com um olhar de decepção.

Henrique: Não Beatriz. Não estou com cabeça para conversar agora.- Saiu e fechou com toda força a porta.

Droga, Droga.

Continua...

💭💭💭💭💭💭💭💭💭💭

Beijus
#Giih
😘