"Porque as crianças são tudo o que nós temos, tudo o que nós somos e tudo o que seremos no futuro"
A Origem dos GuardiõesDesde o momento em que Rafael desperta, consegue sentir dentro de si uma calma de espirito única. Uma serenidade apenas alcançada quando acorda do lado dela. O Fuoco apoia-se em seu cotovelo e levanta um pouco o tronco para admirar a obra de arte que se encontra junto de seu corpo. A cabeça dela está apoiada em seu peito e as pernas dos dois estão enroscadas. O rapaz, inconscientemente, começa a descer e subir sua mão pelas costas nuas da moça, em uma carícia inocente. Não muito tempo depois, ela acorda e os olhares dos dois se encontram como imãs, e então a mulher abre um sorriso, tão brilhante quanto o sol.
"Bom dia..." A moça sussurra baixinho, o que o faz abrir um sorriso tão bonito quanto o dela.
"Bom dia Cass" Com a mão livre, ele acaricia a bochecha da Vita vagarosamente e, depois de alguns segundos, junta seus lábios aos dela em um selinho demorado. "Dormiu bem?"
"Inacreditavelmente sim!" o rapaz abre um sorriso malicioso, o que o faz receber um tapa fraco no peito. Ela senta na cama e encara o relógio na cabeceira, mostrando 6:03 da manhã. "Eu tenho que me arrumar para voltar pra casa".
Cassandra levanta-se rapidamente e ruma direto para o banheiro da suíte. Poucos segundos depois Rafael escuta o barulho da água do chuveiro. O rapaz boceja saindo da cama e pegando sua cueca que estava jogada no chão, como todas as outras peças de roupa dos dois. Ele vai até a porta da sacada de seu quarto e abre a cortina, apresentando-lhe a vista de um céu escuro e uma cidade que, devido ao toque de recolher, ainda não acordou.
Depois de alguns minutos o Fuoco vira-se e encontra a mulher encostada na porta o observando. Os predadores olhos vermelhos correm pelo corpo nu de sua amada, contemplando cada bela parte daquela mulher. Ela, no entanto, parece alheia aos olhares dele e o que o rapaz encontra nas esferas esmeralda é um brilho de irritação.
"Sabe o que eu lembrei quando estava no banho?" Ela pergunta com um tom de voz sereno. "Quando cheguei aqui ontem de tarde, a primeira coisa que eu reparei foi do cinzeiro cheio na mesinha de centro da sala" A ruiva cruza os braços na frente do corpo e observa, com decepção, o homem à sua frente. "Você me prometeu que iria parar".
"Desculpe..." Rafael se aproxima com passos lentos da mulher, pegando a pequena mão e levando aos lábios para beijar os nós dos dedos. "Eu estava muito estressado essas semanas, não consegui evitar".
"Se eu pegar você fumando, juro que vou pegar o cigarro ainda aceso e enfiar no meio do seu...".
"Ei, ei, ei!" O Fuoco dá uma risadinha baixa e circula a cintura da ruiva com seus braços, aproximando seus corpos. "Não precisa agir com tanta agressividade!"
O aperto em sua cintura se torna mais firme e os lábios do rapaz começam a passear pelo pescoço de Cassandra. Um suspiro baixo sai de sua boca no momento em que a mesma fecha os olhos. Ela entrelaça os dedos no cabelo dele, puxando delicadamente as madeixas castanhas. O corpo da Vita sempre parece frio em contato ao dele, que exala um calor constante. Coisa que a faz arrepiar toda vez que suas peles se tocam.
As mãos dele se desgrudam da cintura da ruiva e começam a explorar o corpo dela com familiaridade, fazendo-a arfar alto. Os lábios de Rafael descem pelo pescoço até encontrar a clavícula. No momento em que sua língua chega perigosamente perto dos seios dela, Cassandra o puxa pelos cabelos delicadamente, fazendo-o desgrudar sua boca da pele dela. Quando eles se encaram, os olhos vermelhos parecem possuir dentro de si fogo líquido.
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SPLENDERE O iluminar
FantasyO medo percorre as ruas do Vale de Stelle como carros, toda a cidade pulsa em terror e dúvida. Quem seria capaz de fazer tal absurdo, tal crime, sem deixar qualquer pista para trás? As autoridades estão confusas e perdidas, sem qualquer indício de u...