XXXVIII

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*explicação*
XXXI, XXXII, XXXVIII.

~°Jungkook°~

Assim que chegamos no estacionamento de deparo com Kim fora do carro, brincando com uma borboleta que rodeava a roseira com flores amarelas.

- Kim!!

- ahn? Ela se vira em minha direção assustada.

- entra no carro agora! Digo em um tom alto, com minha voz nervosa. Logo ela abaixa a cabeça e entra no carro constrangida, eu entro em seguida. Eu disse para não sair! Chamo a atenção dela.

- mas eu estava entediada e tinha uma borboleta muito bonita...ela era-

- eu não quero saber seus motivos, eu disse para não sair do carro. Você viu aquele bicho comendo um humano bem diante dos seus olhos, poderia ser você agora!! Digo e ela se vira pro lado

- você é um chato Jungkook! Eu te odeio! Kim diz e joga o ursinho de pelúcia em mim, em seguida abre a porta do carro saindo correndo.

- Kiim volta aqui!  Saio do carro o mais rápido que posso e corro atrás dela. Kiim! Vou perseguindo ela pelo estacionamento todo, e os meninos provavelmente nos viram correndo.
Mesmo com essa perninhas pequenas Kim consegue ser mais rápida que eu. Saímos do estacionamento e ela entra nos meio de um aglomerado de pessoas na rua. Procuro ela sem parar mas é difícil encontrá-la, empurro as pessoas com agressividade e as mesmas ficam reclamando. Não que eu me importe, só quero achar minha irmã.
~ que filha da puta... assim que saio da multidão de pessoas, consigo avistar ela novamente. Mas a mesma estava atravessando a rua super movimentada. Por pessoas dirigindo desesperadamente a procurar algum abrigo.
KIM!
Grito e ela se vira pra mim. No mesmo instante um carro bate nela, arremessando a pequena longe.
NÃOO! – Vou correndo até ela sem ligar para os carros, mas por sorte ou...azar. Não sou atingido. – Kim! Acorda! – Balanço o corpo dela várias vezes até chegar a conclusão de que ela não está mais aqui. Abraço a pequena enquanto choro. – Que caralho Kim! Acorda!

(Quebra de tempo)

Minha irmã só teve um enterro digno porque eu levei o corpo até a casa dos nossos pais e a enterrei no quintal. O que não durou muito, porque depois de um tempo ela ressuscitou. Mas não era a mesma Kim. Eu tive que matar minha própria irmã para sobreviver. Meus amigos e meus pais? Nunca mais os vi. Mas quando saí da cidade, em busca de um lugar com menos mortos-vivos. Levei o ursinho de pelúcia dela comigo. Isso me trás conforto e me lembra dos meus dias de paz.

Após o apocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora